No passado dia 21 de setembro, a UE e o Canadá celebraram o oitavo aniversário da entrada em vigor do Acordo Económico e Comercial Global (CETA). Entrou provisoriamente em vigor, em 2017, e passará a definitivo quando todos os Estados-Membros ratificarem o acordo com os respetivos procedimentos nacionais. Até à data 17 dos 27 Estados-Membros, incluindo Portugal, já ratificaram o CETA.
A UE é o segundo parceiro comercial do Canadá, representando cerca de 8% do seu comércio externo. O Canadá foi, em 2024, o 12º maior parceiro comercial da UE. O saldo destes oito anos é muito positivo, o comércio bilateral de mercadorias entre a UE e Canadá, em 2024, atingiu 75,6 mil milhões de euros e o comércio bilateral de serviços alcançou 48,9 mil milhões de euros, o que representou um crescimento de 73%.
Para além da eliminação de cerca de 99% das tarifas aduaneiras, este acordo confere igualmente às empresas da UE o melhor acesso aos contratos públicos canadianos jamais oferecido a empresas estrangeiras, não só a nível federal, mas também a nível provincial e municipal.
No contexto do comércio internacional português, não sendo um dos principais parceiros comerciais, o Canadá é, ainda assim, um importante mercado para o comércio internacional português e com potencial de crescimento. Ocupou, em 2024, a 27º posição no ranking de clientes e a 36ª no de fornecedores, com quotas de 0,5% e 0,3% respetivamente.
No que respeita à estrutura das exportações nacionais, em 2024, por grupos de produtos, destacam-se os produtos alimentares (17,2% do total), seguidos de matérias têxteis (12,7%), do vestuário (12,2%), dos plásticos e borracha (10,1%), e de metais comuns (7,7%) que, no seu conjunto, representaram 59,9% das nossas vendas para este mercado.
Em 2024 exportaram para o Canadá 2.021 empresas portuguesas e as vendas de mercadorias atingiram 395,3 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 1,9% em relação a 2023.
Dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística, revelam que entre janeiro e julho de 2025, as exportações portuguesas alcançaram 275,3 milhões de euros, o que corresponde a um crescimento de 15,7%, comparativamente com o período homólogo anterior.
O CETA veio facilitar as exportações para o mercado canadiano e proporcionar importantes oportunidades de negócio. A Comissão Europeia divulgou recentemente um estudo de avaliação do CETA com uma análise do seu impacto económico, social e ambiental.
Mais informações poderão ser obtidas através dos seguintes links:
• Guia para o Acordo Económico e Comercial Global (CETA)
• Relatório de Avaliação do CETA
• Procedimentos para exportar para o Canadá
Entre os dias 8 e 12 de setembro de 2025, a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa realizou uma missão empresarial à Cidade do México, reunindo um conjunto de empresas portuguesas interessadas em explorar novas oportunidades neste mercado estratégico da América Latina.
Participaram nesta iniciativa as empresas EuroAtla, Grupo Alma, Laskasas e Embalcer, que, ao longo de vários dias, tiveram acesso a uma agenda personalizada de reuniões bilaterais com potenciais parceiros locais, importadores e entidades relevantes para o desenvolvimento de novos negócios.
No dia 11 de setembro, na residência oficial do Embaixador de Portugal no México, Manuel Maria Camacho Cansado Carvalho recebeu a comitiva portuguesa, reforçando o apoio institucional e a relevância das relações bilaterais entre os dois países.
Através desta missão, a CCIP proporcionou às empresas participantes uma visão privilegiada do ambiente económico e das oportunidades existentes no México.
Com esta ação, a CCIP reafirma o seu compromisso em apoiar as empresas portuguesas na sua internacionalização, promovendo a aproximação a mercados emergentes e fortalecendo os laços entre Portugal e a América Latina.
A visita contou com a presença de representantes de diversas empresas e proporcionou uma experiência única de contacto direto com uma das maiores referências do setor vitivinícola nacional.
O programa iniciou-se com as boas-vindas e apresentação institucional pela equipa da Casa Ermelinda Freitas, seguindo-se uma visita guiada às instalações, onde os participantes puderam conhecer in loco os processos de produção e qualidade que fazem dos seus vinhos uma marca de prestígio internacional. O encontro terminou com um almoço oferecido pela empresa, que reforçou o espírito de partilha e networking entre todos os presentes.
Fundada em 1920 na Península de Setúbal, a Casa Ermelinda Freitas é um exemplo notável de tradição aliada à inovação. A empresa conjuga uma forte ligação à terra com práticas modernas de viticultura e enologia, resultando em vinhos premiados e reconhecidos a nível nacional e internacional. Atualmente, exporta para mais de 40 mercados, afirmando-se como um dos principais embaixadores do vinho português no mundo.
O Exportador do Mês é uma iniciativa da CCIP que procura dar visibilidade a histórias de sucesso do tecido empresarial português, promovendo o contacto direto entre empresas e a partilha de boas práticas.
A CCIP agradece à Casa Ermelinda Freitas pela forma calorosa como acolheu esta visita e a todos os participantes.
Entre os dias 28 de julho e 1 de agosto, a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa organizou uma missão empresarial ao Japão com a Docapesca – Portos e Lotas, S.A., representada pela Vogal do Conselho de Administração, Rita Lourenço, e pela Diretora de Comunicação, Marketing e Comercial, Helena Cardoso.
O Japão é um mercado estratégico, altamente exigente e sofisticado, onde a valorização da qualidade e da rastreabilidade dos produtos é determinante. Esta missão permitiu dar a conhecer diferentes empresas portuguesas do setor das pescas junto de entidades e empresas japonesas, num momento em que o interesse por produtos de origem portuguesa continua a crescer.
A agenda de reuniões B2B foi cuidadosamente preparada com o apoio de consultores locais, garantindo interlocutores relevantes e encontros alinhados com os objetivos estratégicos da empresa.
Esta missão representa mais um passo no reforço da presença internacional das empresas portuguesas e no estreitamento das relações económicas entre Portugal e o Japão.
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa organizou, entre os dias 21 e 25 de julho, uma missão empresarial à Coreia do Sul, mais concretamente à cidade de Seul, com o objetivo de apoiar empresas nacionais na exploração de oportunidades de negócio neste mercado estratégico da Ásia.
A missão contou com a participação do Diretor Geral de Vendas dos Hotéis SANA, Paulo Monge, que integrou a comitiva institucional. A acompanhar a delegação esteve também Minah Oh, consultora local da CCIP na Coreia do Sul, que prestou apoio direto, assegurando reuniões personalizadas com potenciais parceiros, distribuidores e entidades relevantes no país.
Ao longo da semana, foram realizadas diversas reuniões B2B e contactos de alto nível, permitindo às empresas aprofundar o conhecimento do mercado sul-coreano, identificar novas oportunidades e estabelecer pontes comerciais com um dos países mais dinâmicos e tecnologicamente avançados da região.
A missão à Coreia do Sul insere-se no plano de internacionalização da CCIP, que visa apoiar as empresas portuguesas na sua expansão para mercados externos, através de ações estratégicas e de proximidade, adaptadas a cada destino.
O XVIII Congresso do Centro de Arbitragem Comercial teve lugar na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, entre os dias 2 e 4 de julho de 2025. Durante três dias intensos, o Congresso promoveu um espaço privilegiado de partilha, reflexão e networking, reunindo prestigiados especialistas nacionais e internacionais em torno da questão central: “Como pode a arbitragem responder, eficazmente, aos desafios presentes e futuros do mundo atual?”
O programa incluiu painéis dinâmicos e multidisciplinares sobre temas de grande atualidade e relevância jurídica, tais como cross-examination, o sistema de resolução de litígios multiportas, as providências cautelares e o árbitro de emergência, o escrutínio da sentença arbitral e os mecanismos de arbitragem rápida.
Entre os momentos de destaque, sublinhe-se o segmento Sub-40, especialmente dedicado à arbitragem em contexto de startups, que promoveu uma abordagem inovadora e geracional ao tema.
A elevada participação, a diversidade dos temas abordados e a excelência das intervenções reforçaram a relevância deste Congresso no panorama da arbitragem nacional e internacional.
Veja os melhores momentos AQUI.
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa tem vindo a desenvolver anualmente o Estudo Económico Europeu em colaboração com a Eurochambres – Associação das Câmaras de Comércio e Indústria Europeias.
Este Estudo, que tem por objetivo aferir as perspetivas económicas das empresas para o ano seguinte, é baseado num inquérito desenvolvido em 27 países, numa ação coordenada pelas respetivas Câmaras de Comércio e Indústria. Na qualidade de representante em Portugal da Eurochambres, cumpre à Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa conduzir este inquérito a nível nacional.
As empresas interessadas em colaborar neste estudo podem aceder a um questionário, que demora cerca de 1 minuto a responder e, que está disponível AQUI até ao dia 19 de setembro.
O relatório, elaborado pela Eurochambres, com as conclusões deste estudo e com as comparações entre os vários países participantes estará disponível no final do próximo mês de novembro. Este relatório poderá ser solicitado diretamente para jpc@ccip.pt
Fundado pela Emerald Group, o Media N9ve é um grupo de media em português que nasceu em 2022 com um propósito claro: informar e estreitar as relações entre empresas e comunidades lusófonas. O grupo integra três meios de comunicação de referência – O Jornal Económico, Forbes Portugal e Forbes África Lusófona – assumindo um papel estratégico no panorama mediático nacional e internacional.
A sua integração como Associado Corporate da CCIP representa um reforço significativo da nossa rede empresarial, ao reunir um dos principais players do setor da comunicação com empresas e instituições dos mais diversos setores de atividade.
Com esta parceria, a CCIP reafirma o seu compromisso de ser uma ponte estratégica entre empresas e mercados - em Portugal e além-fronteiras - promovendo o diálogo, fomentando o networking e facilitando o acesso a novas oportunidades de negócio.
No passado mês de junho, oito empresas portuguesas foram distinguidas na 7.ª edição dos Prémios Heróis PME. A cerimónia decorreu em Lisboa, perante uma audiência representativa do tecido empresarial, instituições públicas e entidades parceiras, entre as quais a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), que se associou mais uma vez a esta importante iniciativa.
Com um crescimento de 52% face a 2024, a edição deste ano contou com um número recorde de candidaturas de diferentes setores e regiões do país. Este aumento significativo demonstra a crescente valorização dos Prémios Heróis PME enquanto plataforma de visibilidade e reconhecimento das Micro, Pequenas e Médias Empresas que se têm afirmado no panorama nacional.
O Secretário-Geral, João Pedro Guimarães, integrou o júri desta edição e subiu ao palco para entregar o prémio na categoria Microempresa, atribuído à Destilaria António Cuco, reconhecida pela sua notável trajetória com o icónico Sharish Gin, já presente em mais de 30 mercados.
Além da forte adesão nas categorias tradicionais, destaque ainda para o crescimento de 250% nas candidaturas da categoria Startup, e para a liderança da categoria Pequena Empresa no que se refere ao número de concorrentes.
A CCIP felicita todos os finalistas e vencedores e reafirma o seu compromisso em apoiar e promover as PME portuguesas, pilares essenciais da competitividade e inovação da economia nacional.
O nosso profundo agradecimento ao Nuno Ramos e a toda a equipa NELO pela forma calorosa com que acolheram todos os participantes, proporcionando um momento singular de partilha, aprendizagem e inspiração.
Com mais de 50 anos de história, a NELO Kayaks destaca-se pela sua capacidade de inovação, excelência na produção e forte presença nos mercados internacionais. Esta visita permitiu conhecer de perto os bastidores de fabrico dos seus famosos kayaks, os processos de qualidade e os marcos da sua expansão global, que fazem da NELO uma referência no setor, com clientes e parceiros em dezenas de países.
O Exportador do Mês é uma iniciativa da CCIP que pretende dar visibilidade a histórias de sucesso do tecido empresarial português, promovendo o contacto direto entre empresas e a partilha de boas práticas.
Agradecemos a todas as empresas presentes pela participação ativa e entusiasta. Continuaremos a trabalhar para aproximar o tecido empresarial português, promover o Made in Portugal e reforçar a competitividade das nossas empresas nos mercados internacionais.
A CCIP continua a inovar para apoiar as empresas exportadoras, promovendo a confiança e a transparência no comércio internacional. Uma das mais recentes melhorias implementadas é a inclusão de um QR Code nos Certificados de Origem emitidos pela CCIP, facilitando o acesso ao seu Certificado de Origem na plataforma de verificação da International Chamber of Commerce (ICC).
O que é o site de verificação da ICC?
A plataforma de verificação da ICC é uma ferramenta digital global que permite confirmar, em tempo real, a autenticidade dos Certificados de Origem. Este serviço é especialmente útil para autoridades aduaneiras, importadores e outros intervenientes na cadeia logística, que podem agora validar os documentos de forma rápida, segura e sem necessidade de contacto direto com a entidade emissora.
Aceda à plataforma aqui: ICC Certificate of Origin Verification
Como funciona o QR Code nos Certificados da CCIP?
A pensar na comodidade dos seus clientes e associados, a CCIP passou a incluir um QR Code único em cada Certificado de Origem emitido. Ao digitalizar este código na plataforma de verificação da ICC com um smartphone ou outro dispositivo, o utilizador acede automaticamente ao seu Certificado de Origem, evitando a introdução manual dos dados de acesso.
Vantagens para os exportadores e parceiros internacionais
• Verificação facilitada da autenticidade do certificado
• Redução de erros na introdução de dados
• Maior agilidade nos processos aduaneiros
• Confiança reforçada junto dos parceiros comerciais internacionais
A CCIP ao serviço da internacionalização
Com esta iniciativa, a CCIP reforça o seu compromisso com a modernização dos serviços e com o apoio à internacionalização das empresas portuguesas. A integração do QR Code nos Certificados de Origem é mais um passo no sentido de tornar os processos de exportação mais ágeis, seguros e alinhados com as melhores práticas internacionais.
Para mais informações sobre os Certificados de Origem e os serviços da CCIP, visite www.ccip.pt.
São já 191 anos a apoiar, estabelecer sinergias e impulsionar empresas, promovendo o crescimento económico, a internacionalização e o fortalecimento da iniciativa privada em Portugal.
Esta data especial foi celebrada com a nossa equipa, com orgulho pelo passado, responsabilidade no presente e ambição para o futuro.
A todos os que caminham connosco - associados, parceiros, empresas e colaboradores - o nosso sincero obrigado e que venham muitos mais anos de história pela frente.
O nosso profundo agradecimento à família Levi e a toda a equipa RODI pela forma calorosa, disponível e profissional com que acolheram todos os participantes, proporcionando um momento singular de partilha, aprendizagem e inspiração.
Com mais de 70 anos de história, a RODI destaca-se pela sua capacidade de inovação, resiliência e constante adaptação aos desafios do mercado global. Esta visita permitiu conhecer de perto os bastidores da produção, os processos de excelência industrial e os marcos de internacionalização que fazem da RODI uma referência no setor, com presença em mais de 60 países e uma forte aposta na qualidade, sustentabilidade e design.
O Exportador do Mês é uma iniciativa da CCIP que pretende dar visibilidade a histórias de sucesso do tecido empresarial português, promovendo o contacto direto entre empresas, a partilha de boas práticas.
Agradecemos a todas as empresas presentes pela participação ativa e entusiasta. Continuaremos a trabalhar para aproximar o tecido empresarial português e reforçar a competitividade das nossas empresas nos mercados internacionais.
Ao longo de três painéis temáticos, foram abordadas oportunidades em diferentes setores, estratégias de internacionalização, financiamento, mobilidade e inovação – sempre com África no centro da reflexão.
• Ouvimos testemunhos inspiradores, partilhas práticas de quem está no terreno e visões estratégicas de empresas, instituições financeiras e entidades públicas.
• Contámos com a presença de 18 oradores de referência, nacionais e internacionais, que contribuíram para uma discussão rica, atual e multidisciplinar.
O dia ficou ainda marcado pela entrega dos Prémios CCIP, que distinguiram empresas portuguesas com um percurso notável nas áreas da internacionalização, exportação e startups.
As empresas premiadas foram: Alualpha SA, The Navigator Company, Mota-Engil, Recheio e Growappy – uma celebração do talento, da resiliência e da capacidade empreendedora nacional além-fronteiras.
Seguiu-se uma análise aprofundada ao contexto internacional com a intervenção de Paulo Portas, Vice-Presidente da CCIP, que apresentou as principais tendências geopolíticas e geoeconómicas para 2025, refletindo sobre os seus impactos no continente africano – um território em transformação, repleto de desafios, mas também de oportunidades para as empresas portuguesas.
Agradecemos a todos os participantes, oradores, patrocinadores, parceiros e media partners que tornaram este evento possível.
Patrocinadores:
Caixa Geral de Depósitos
MDS Group
Delta
Fidelidade
Partners:
Mais Meios
The Empowerd Brands House
JLM
Media partners:
Forbes Portugal
O Jornal Económico
Forbes África lusófona
RH Magazine
A CCIP continuará a promover momentos de debate estratégico sobre os mercados com maior potencial para as empresas portuguesas. O nosso compromisso mantém-se: apoiar o crescimento internacional das PME e grandes empresas nacionais.
Fundada em 1927, a Tabaqueira é atualmente a maior empresa do setor do tabaco em Portugal e uma das maiores empresas do país, sendo um dos principais pilares da economia nacional. Com cerca de 1500 trabalhadores, subsidiária do grupo Philip Morris International, a Tabaqueira assume um papel relevante na transformação do sector. A sua integração como Associada Corporate da CCIP representa um reforço importante da rede empresarial, aproximando grandes players nacionais das mais diversas áreas de atividade.
Com esta parceria, a CCIP reafirma o seu compromisso de ser uma ponte estratégica entre as empresas e os mercados — tanto em território nacional como além-fronteiras — criando sinergias, promovendo o networking e facilitando o acesso a novas oportunidades de negócio.
Com certeza esta colaboração será mutuamente enriquecedora e trará um contributo relevante para a missão comum de impulsionar o tecido empresarial português.
A cidade de Miami, na Flórida, foi o destino escolhido para mais uma missão empresarial promovida pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP). Esta iniciativa decorreu entre os dias 5 e 9 de maio e contou com a participação de empresas portuguesas de vários setores de atividade.
Durante a missão, as empresas beneficiaram de uma agenda personalizada de reuniões individuais de negócios (B2B), com o objetivo de identificar novas oportunidades comerciais, estabelecer contactos com o tecido empresarial local e explorar o potencial do mercado norte-americano.
A CCIP acompanhou de perto todas as etapas da missão, prestando apoio logístico e estratégico às empresas participantes.
A Flórida, pela sua localização privilegiada, desempenha um papel estratégico tanto no contexto norte-americano como no panorama global. Miami, em particular, tem-se afirmado como um dos principais centros de inovação nos Estados Unidos, com especial destaque para os setores da tecnologia, fintech e blockchain. Paralelamente, a cidade consolida-se cada vez mais como um hub financeiro com crescente relevância internacional.
Com esta ação, a CCIP reforça o seu compromisso em apoiar a internacionalização das empresas portuguesas, criando pontes com mercados estratégicos e promovendo a presença nacional além-fronteiras.
Um encontro que reuniu empresários e representantes institucionais para refletir sobre os grandes temas que hoje moldam o ambiente económico: a internacionalização, o impacto da política nacional na competitividade empresarial e as implicações da guerra tarifária com os EUA.
Ao longo da sessão, os dois líderes partilharam perspetivas e estratégias sobre os desafios e as oportunidades que se apresentam às empresas portuguesas.
A conversa iniciou-se com a internacionalização, destacada como um pilar estratégico para o crescimento das empresas e para a dinamização da economia nacional. Ricardo Arroja sublinhou a reconhecida capacidade de adaptação, a sagacidade e a abertura dos portugueses — atributos que a AICEP promove ativamente no exterior como vantagens competitivas.
Enfatizou ainda que os empresários e gestores portugueses possuem, em média, níveis de formação superiores aos dos seus congéneres europeus, reforçando a posição de Portugal no mercado global.
Relativamente às exportações, foi destacado o desempenho positivo da última década, evidenciando o sucesso da aposta crescente das empresas portuguesas nos mercados internacionais. No plano interno, transmitiu-se uma nota de otimismo: apesar dos desafios políticos, Portugal mantém a sua imagem de estabilidade e previsibilidade a nível europeu — uma característica altamente valorizada por investidores e parceiros comerciais.
O debate abordou também os desafios do contexto global, nomeadamente a atual guerra comercial entre os EUA e outros países. Ricardo Arroja chamou a atenção para a irracionalidade de algumas medidas adotadas pela Administração norte-americana, salientando que o nível médio de taxas aplicadas pelos EUA supera atualmente o dos restantes países do mundo. Nesse sentido, reforçou-se a importância de as empresas portuguesas apostarem na diversificação de mercados, reduzindo a sua exposição a parceiros instáveis e assegurando a continuidade do seu crescimento.
Em matéria de captação de investimento estrangeiro, foi salientado que o principal desafio está em atrair novos investidores — empresas que, ao realizarem o seu primeiro investimento em Portugal, tendem a renovar e expandir a sua presença no país, demonstrando a confiança no ambiente económico nacional.
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa agradece a presença de todos os participantes que contribuíram para o sucesso de mais um momento de partilha e reflexão sobre o futuro económico de Portugal.
O nosso agradecimento ao Senhor Administrador Teodorico Pais e a toda a equipa da Vista Alegre pela forma calorosa, disponível e profissional com que acolheram os participantes, proporcionando um momento único de partilha e conhecimento.
Com mais de 200 anos de história, a Vista Alegre continua a ser um exemplo de inovação, resiliência e capacidade de adaptação aos desafios do mercado global. Esta visita permitiu aos participantes conhecer de perto os bastidores da produção, os desafios enfrentados ao longo das décadas e os marcos de internacionalização que fazem da empresa uma referência mundial.
O Exportador do Mês é uma iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa que visa dar a conhecer exemplos de sucesso empresarial nacional, promovendo o contacto direto entre empresas, partilhando boas práticas e fomentando novas oportunidades de negócio e cooperação.
A todas as empresas presentes, o nosso obrigado pela participação ativa e entusiasta. Continuaremos a trabalhar para criar momentos que aproximam o tecido empresarial português e reforçam a competitividade das nossas empresas nos mercados internacionais.
Durante cinco dias intensos, foram realizadas reuniões com mais de 40 operadores turísticos mexicanos, instituições de referência como a CONCANACO Servytur e a AMAV, e um showroom dinâmico onde Portugal brilhou com a sua oferta cultural, gastronómica e paisagística.
O evento contou com o apoio e presença do Sr. Embaixador de Portugal no México, que destacou a relevância das relações bilaterais no setor do turismo.
Esta missão reforça o compromisso da CCIP em levar Portugal ao mundo, apoiando empresas portuguesas na sua internacionalização e na abertura de novos mercados.
A Assembleia Geral Ordinária da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) realizou-se no dia 26 de março de 2025, tendo como pontos principais da ordem de trabalhos:
1. Análise e discussão do Relatório Anual de Atividades, Balanço e Contas, bem como do Parecer do Conselho Fiscal relativos ao exercício de 2024;
2. Análise e discussão da Proposta de Aplicação de Resultados;
3. Apreciação geral da Direção e Fiscalização da Associação;
4. Eleição dos Corpos Sociais para o triénio 2025-2027.
Durante a sessão, os Associados aprovaram o Relatório Anual de Atividades, o Balanço e Contas e a proposta de aplicação de resultados relativos a 2024. Foi também aprovado um voto de louvor aos órgãos de Direção e Fiscalização, reconhecendo o seu empenho, dedicação e os excelentes resultados alcançados durante o último mandato.
No encerramento da Assembleia Geral, realizou-se a eleição dos novos Corpos Sociais para o triénio 2025-2027, tendo sido eleita a lista liderada por Rui Miguel Nabeiro.
A CCIP agradece a presença e o envolvimento de todos os Associados neste importante dia.
Durante uma visita guiada às instalações do grupo, um grupo restrito de empresas portuguesas teve a oportunidade de conhecer de perto o quotidiano e a cultura que impulsionam a Aquinos a ser um dos maiores produtores de sofás e colchões da Europa. Sob a liderança visionária do CEO João Barros, os participantes conheceram algumas das estratégias de internacionalização que permitiram ao grupo exportar 93% da sua produção e contar com mais de 3.500 colaboradores.
A CCIP congratula e agradece ao Grupo Aquinos por ser uma fonte de inspiração para outras empresas portuguesas com ambição de crescimento e expansão para mercados internacionais.
Se procura transformar a sua visão em realidade, acompanhe as nossas iniciativas e inspire-se nesta história de sucesso. Próxima edição do Exportador do Mês: 14 de abril | Vista Alegre
Ao longo do dia, os participantes tiveram a oportunidade adquirir conhecimentos sobre as principais tendências do marketing e abordar temas como: Budget de Marketing para 2025; Personalização, IA e Automação; o poder de um bom Briefing, Estratégias das Luxury e Premium Brands para PME; Brand Purpose e Sustentabilidade; Storytelling; Estratégia, Inovação e Propósito.
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) marcou a sua posição como promotora de eventos que inspiram e transformam, abrindo caminho para um futuro onde o marketing deixa de ser visto apenas como uma ferramenta de comunicação para se tornar o alicerce estratégico das organizações.
A CCIP agradece aos oradores e parceiros (Confeitaria Nacional, Gestão Live, Mais Meios e Instituto de Informação em Recursos Humanos), cujo contributo permitiu a realização de mais uma edição memorável.
Rui Miguel Nabeiro, Presidente da CCIP e CEO da Delta Cafés, Isabel Ucha, CEO da Euronext, Thierry Ligonnière, CEO da ANA Aeroportos e José Manuel Dias da Fonseca, CEO da MDS, foram os protagonistas desta conversa, moderada por Pierre Debourdeau, Managing Partner do Eurogroup Consulting Portugal e membro da direção da CCIP.
Durante a manhã, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a uma análise sobre o panorama global de 2024, um ano fortemente marcado por conflitos geopolíticos, volatilidade económica e desafios estratégicos para empresas e investidores. O debate não ficou apenas na identificação de problemas, mas também lançou uma visão sobre as oportunidades que 2025 poderá trazer para a economia e para o tecido empresarial português.
A grande questão que orientou o debate foi: como as empresas podem preparar-se para um futuro cada vez mais incerto e dinâmico? Através da troca de ideias e experiências, os oradores destacaram a necessidade de adaptação, inovação e resiliência como fatores essenciais para enfrentar os desafios e aproveitar as novas oportunidades de crescimento.
Com esta iniciativa, a CCIP reforça o seu compromisso em promover espaços de reflexão estratégica, contribuindo para que empresas e empresários portugueses estejam melhor preparados para um mundo em constante transformação.
Embora haja muitos desafios que as mulheres empresárias enfrentam na sua vida diária, ainda não há muita informação disponível sobre o que é necessário fazer a nível europeu para estimular o empreendedorismo feminino.
Este inquérito visa recolher dados sobre a situação das mulheres empresárias e ter uma imagem mais clara dos desafios que enfrentam nas empresas e das soluções que seriam necessárias.
Ao responder a este inquérito, irá ajudar-nos a ter uma imagem mais clara do que ainda é necessário fazer para garantir que as mulheres empresárias tenham as mesmas oportunidades e proteção que os seus homólogos masculinos.
O inquérito leva menos de 5 minutos a ser preenchido, e está disponível em português neste link.
A data limite de resposta é dia 16 de março de 2025
O e-book aborda temas críticos como inteligência artificial, personalização, sustentabilidade e inovações tecnológicas, proporcionando aos profissionais de marketing insights valiosos.
A edição de 2025 surge num momento particular, onde a tecnologia e a criatividade coexistem como nunca visto. O marketing de hoje, mais do que comunicar, é sobre criar ligações significativas, compreender comportamentos e antecipar necessidades.
Conheça as novidades da 6ª edição do e-book das Tendências de Marketing e faça download do seu exemplar!
Realizada nas instalações da Sumol Compal, em Almeirim, a iniciativa contou com participantes de diversas empresas que, ao longo da visita, tiveram a oportunidade de conhecer de perto a cultura e os processos de trabalho da empresa, que se destaca pela aposta na inovação, sustentabilidade e valorização da origem natural dos seus produtos.
A Sumol Compal opera quatro fábricas em Portugal e uma em Moçambique, empregando aproximadamente 1.200 colaboradores. O seu portfólio é composto por 16 marcas, entre as quais se destacam as icónicas Sumol, Compal e Um Bongo.
Exporta para mais de 50 países e os mercados internacionais representam cerca de 20% das suas vendas, consolidando a sua presença global. A Sumol Compal é uma referência na indústria alimentar e uma das maiores empresas portuguesas exportadoras do setor.
A iniciativa “Exportador do Mês” reforçar a importância das boas práticas no crescimento das empresas exportadoras portuguesas e proporciona uma valiosa oportunidade de networking e troca de conhecimentos entre empresas.
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa agradece a todos os participantes e à Sumol Compal por abrir as portas e permitir uma experiência única de partilha de conhecimento.
Reserve o seu lugar na próxima edição do Exportador do Mês, que se realiza no dia 13 de março, e venha conhecer os bastidores da Aquinos.
Esta iniciativa permitiu às empresas portuguesas de setores como laboratórios e equipamentos, sacos de papel e metalomecânica terem a oportunidade de estabelecer contacto direto com empresas senegalesas. As reuniões realizadas resultaram em perspetivas de negócios muito positivas, demonstrando o grande potencial do mercado senegalês para os produtos e serviços oferecidos pelas empresas participantes.
O propósito destas Missões é facilitar a entrada das empresas portuguesas em novos mercados, criando condições favoráveis para o estabelecimento de parcerias estratégicas e o aumento das exportações. Com a realização de mais uma Missão Empresarial ao Senegal, a CCIP reafirma o seu compromisso em continuar a apostar em mercados com grandes perspetivas de desenvolvimento e oportunidades para as empresas nacionais.
A UE e as Filipinas, uma economia em expansão, de 115 milhões de pessoas, situada no coração do Indo-Pacifico, têm relações comerciais bem estabelecidas, com um claro potencial para uma relação ainda mais estreita:
No contexto do comércio internacional português, as Filipinas como cliente de Portugal, ocuparam110ª posição, em 2023, e como fornecedor a 73ª posição.
As exportações nacionais para este mercado, em 2023, totalizaram 12 milhões de euros, sendo que as importações de produtos filipinos, no mesmo período, ascenderam a 43,6 milhões de euros.
Na estrutura das exportações destacam-se: as máquinas e aparelhos (26,1% do total), produtos alimentares (12,7% do total), produtos químicos (10,3% do total),metais comuns (5,3% do total) e veículos e outro material de transporte (3,9% do total).
Os principais grupos de produtos importados foram as máquinas e aparelhos (60%), os plásticos e borracha (11,2% do total), as gorduras e óleos vegetais (12,5% do total), os produtos das indústrias alimentares (6,6 % do total), as matérias têxteis (3,7% do total) e os produtos agrícolas (3,1%).
A UE e as Filipinas iniciaram os respetivos preparativos técnicos para a primeira ronda do reatamento das negociações, que decorreu em Bruxelas de 14 a 18 de outubro de 2024. A segunda ronda de negociações ficou agendada para decorrer nas Filipinas em fevereiro de 2025.
A UE e as Filipinas iniciaram as negociações para um ACL em 2015. A última ronda de negociações teve lugar em 2017 e, entretanto, as negociações estiveram suspensas. Em 2023, a UE e as Filipinas lançaram um exercício de avaliação, a fim de apreciarem a sua disponibilidade para retomar as negociações relativas a um ACL, que terminou no final de 2023 e confirmou que seria adequado reatar as negociações.(fonte: Comissão Europeia)
Com este evento a ser realizado no dia seguinte à tomada de posse do novo Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, este foi o assunto incontornável da manhã. Analisando “o que foi dito e o que não foi dito” no discurso do novo Presidente norte-americano, Paulo Portas afirmou que, entre as tarifas e as deportações, Trump “parece ter escolhido começar pelas deportações”.
Sobre o que não foi dito neste discurso, destacou-se que Trump “não anunciou nenhuma tarifa sobre a China”, o que pode “sugerir uma abordagem transacional e não confrontacional”, sendo que não existiu também nenhuma referência à Ucrânia e à Rússia, nem a Taiwan, nem tão pouco a outras promessas económicas, como a redução de impostos ou o controlo da política monetária pelo Executivo. Estas últimas omissões podem ser explicadas pela difícil situação do deficit e da dívida, e pelo próximo risco de shut down.
Alertando que as deportações em massa e as tarifas “têm consequências económicas”, o vice-presidente da CCIP classificou duas novas tarifas anunciadas já depois da tomada de posse como “pouco racionais”: 25% sobre o Canadá e 25% sobre o México. “Tarifar o México significa tarifar boa parte das empresas americanas e o Canadá tem pronta uma lista de produtos americanos para que sejam tarifados – este é o risco, o de uma escalada protecionista”, explicou.
Entre outras medidas decretadas no primeiro dia da presidência da nova Administração dos EUA, estão a saída do Acordo de Paris e da Organização Mundial de Saúde (OMS). Sobre esta última, Paulo Portas lembrou que “se tivermos outra pandemia, será um desastre não ter os EUA na OMS”. “A Europa é líder no cumprimento do Acordo de Paris, mas, desde ontem, ficou sozinha e tem de decidir com que ritmo e alianças pretende mitigar os efeitos das alterações climáticas”, acrescentou.
“A ausência de referência à Ucrânia parece indicar uma revisão dos ímpetos iniciais”, analisou ainda, explicando que se a nova Administração “parar os fornecimentos à Ucrânia, entrega a Ucrânia a Vladimir Putin”. “As guerras só acabam com rendição ou negociação: é preciso garantir que a Ucrânia negoceia um acordo com dignidade e sem perda de controlo da sua política externa. Vamos ver o que os EUA vão fazer”, afirmou ainda.
Sobre o resto do mundo, Paulo Portas diz que o “mundo está polarizado entre os EUA e a China”, mas avisou que “há muito mais mundo para além dos EUA e da China”.
“A inflação está a aumentar lentamente na Zona Euro desde Agosto”, alertou, explicando que “é preciso ter cuidado com esta situação”. “Isto pode afetar a velocidade de queda das taxas de juro”, disse.
Destacando os resultados económicos de Portugal e Espanha, que têm crescido acima da média europeia desde 2023, Paulo Portas apontou uma vantagem de Portugal, que tem, neste momento, um Orçamento do Estado, ao contrário de, por exemplo, Espanha, França e Alemanha.
Paulo Portas, terminou apontando quatro problemas fundamentais que a Europa tem de enfrentar: a demografia, “que é o tema mais difícil de abordar”; a produtividade, “que é, em Portugal, uma palavra proibida no espaço público”; a inovação, “a Europa está fora do pódio da inovação desde 2016”; e a defesa, “que se torna particularmente importante se ficarmos sozinhos perante a Rússia”.
Segundo os dados desta 21ª edição, em 2023, a UE ficou em segundo lugar a nível mundial no investimento privado em I&D (18,7%), atrás dos EUA (42,3%) e à frente da China (17,1%) e do Japão (8,3%), e lidera os investimentos em I&D no setor automóvel que juntamente com as TIC e a saúde, impulsionam o crescimento mundial da I&D.
O Painel Europeu sobre o Investimento em I&D Industrial é publicado anualmente desde 2004. Fornece informações económicas das contas financeiras mais recentes (exercício financeiro de 2023) dos 2.000 maiores investidores mundiais em I&D, bem como das 800 principais empresas sediadas na UE. Estas empresas representam 85 - 90% do financiamento privado global de I&D. (fonte: Comissão Europeia).
A Comissão Europeia e os países do Mercosul concluíram as negociações políticas para um acordo de comércio entre a UE e o Mercosul. Embora as negociações tenham terminado, inicia-se agora um processo em que o texto passará por uma revisão jurídica por ambas as partes e será traduzido para os idiomas de cada país membro da UE e Mercosul. De seguida será apresentado, para aprovação, ao Conselho e ao Parlamento Europeu. Para ser aprovado, no Conselho, necessita do aval de pelo menos 15 países da UE que representem no mínimo 65% da população e no Parlamento Europeu da maioria dos votos dos eurodeputados.
O comércio bilateral da UE com os países do Mercosul – Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai - ascendeu, em 2023, a 109,4 mil milhões de euros para as mercadorias e a 40,5 mil milhões de euros para os serviços, de acordo com os dados mais recentes da Comissão Europeia.
A entrada em vigor de um acordo de comércio entre a União Europeia e o Mercosul, permitirá às empresas da UE beneficiar de um acesso privilegiado a um mercado de mais de 260 milhões de consumidores. Os exportadores da UE beneficiarão de reduções progressivas dos direitos aduaneiros que, ao longo do tempo, permitirão às empresas europeias realizar economias anuais superiores a 4 mil milhões de euros. (fonte Comissão Europeia)
Portugal é um dos países da UE que mais irá beneficiar com a entrada em vigor deste acordo comercial. Em 2023 as exportações portuguesas de bens para os países que integram o Mercosul, totalizaram 1,11 mil milhões de euros, com destaque para o Brasil que foi o principal mercado, com as exportações portuguesas a atingirem 1,04 mil milhões de euros.
Este acordo irá abrir caminho a novas oportunidades de exportação para as empresas europeias, mas há ainda um longo caminho a percorrer, pois faltam etapas importantes para que seja assinado e para que possa entrar em vigor.
Mais informações sobre o acordo UE-Mercosul poderão ser obtidas na página da Comissão Europeia.
A Comissão Europeia introduziu, recentemente, novas funcionalidades na Plataforma “Access2Markets” que disponibiliza informação sobre direitos aduaneiros e impostos, procedimentos, regras de origem, formalidades e requisitos de importação ou de exportação para mais de 156 mercados em todo o mundo bem como estatísticas de comércio internacional.
Nesta Plataforma está também disponível a funcionalidade “o meu assistente comercial para serviços e investimento” que abrange, até à data, sete países – Canadá, Hong Kong, Japão, Reino Unido, Noruega, EUA e Suíça - com informações sobre os requisitos que as empresas devem cumprir para exportar serviços e aceder a mercados fora da UE.
Esta plataforma online inclui ainda uma ferramenta que permite às empresas exportadoras fazerem uma autoavaliação do cumprimento das regras de origem pelos seus produtos, no âmbito dos 31 acordos comerciais da UE os quais abrangem 119 países.
As empresas podem ainda apresentar casos concretos de obstáculos relacionados com o acesso aos mercados ou incumprimento das regras de sustentabilidade relacionadas com o comércio e o desenvolvimento sustentável, para que a Comissão Europeia possa analisar a denúncia, identificar o problema reportado e desenvolver as ações tidas por relevantes.
Para os 20 países da zona Euro as previsões apontam para um crescimento do PIB de 0,8 % em 2024, de 1,3% em 2025 e de 1,6% em 2026.
Já para Portugal, as expectativas apontam para um crescimento de 1,7% em 2024, de 1,9% em 2025 e de 2,1% em 2026.
Os valores da inflação continuam a registar uma trajetória descendente. Para Portugal, a Comissão prevê uma taxa de inflacção de 2,6% para este ano, de 2,1% para 2025 e de 1,9% para 2026.
Por sua vez, a taxa de desemprego em Portugal deverá situar-se nos 6,4 % em 2024, baixando para 6,3% em 2025 e para 6,2% em 2026.
Quatro vezes por ano, na Primavera (maio), no Verão (julho), no Outono (novembro) e no Inverno (fevereiro), a Comissão Europeia divulga as previsões económicas para a União Europeia e área do euro quanto à evolução de alguns indicadores económicos como por exemplo, o produto interno bruto, a inflação e o número de desempregados, entre outros. (fonte: Comissão Europeia).
Trata-se do acordo comercial mais ambicioso da UE negociado com um país africano em questões relacionadas com a sustentabilidade, a proteção do clima e do ambiente e direitos laborais.
A UE é o segundo maior parceiro comercial do Quénia e o mercado de exportação mais importante, com trocas comerciais de bens, em 2023, que atingiram 3 mil milhões de euros.
No contexto do comércio internacional português, o Quénia como cliente de Portugal, ocupou a 104ª posição, em 2023, e como fornecedor a 118ª posição.
As exportações nacionais para este mercado, em 2023, totalizaram 9,5 milhões de euros, sendo que as importações de produtos quenianos, no mesmo período, ascenderam a 8,2 milhões de euros.
Na estrutura das exportações destacam-se as máquinas e aparelhos (20,5% do total), têxteis e vestuário (19,6%), os produtos químicos (11,3%), plásticos (10,3%), papel (9,8%) e produtos farmacêuticos (7,1%), que no seu conjunto representaram mais de 77% das vendas para este mercado.
Os principais grupos de produtos importados foram os agro-alimentares (94,5% do total), os produtos químicos (1,7 % ), vestuário (0,8%) e calçado, peles e couros (0,3%).
Com a entrada em vigor deste acordo abrem-se novas perspetivas e oportunidades para as empresas portuguesas.
O relatório analisa e fornece informações sobre a aplicação dos acordos comerciais da UE, que já vigoravam em 2023, e descreve as ações da Comissão, em estreita parceria com as empresas da UE, os Estados-Membros e as partes interessadas, com vista a manter os mercados abertos e a garantir que os parceiros comerciais da UE cumprem os seus compromissos.
Em 2023, a UE tinha em vigor 42 acordos comerciais que abrangem 74 países e cerca de 45,8% das trocas comerciais mundiais realizaram-se ao abrigo destes acordos.
O comércio da UE com os 74 países, em 2023, totalizou 2,32 mil milhões de euros, com as exportações a alcançar 1 266 mil milhões de euros e as importações 1 057 mil milhões de euros, resultando num saldo positivo de 209 mil milhões euros. O Reino Unido é o primeiro parceiro preferencial da UE - 3º maior em termos globais, a seguir aos EUA e à China - representando 22,1% do comércio da UE com os 74 parceiros preferenciais, seguido da Suíça (14,1%), da Turquia (8,9%), da Noruega (7,8%) e do Japão (5,8%). Em conjunto este grupo de cinco mercados foi responsável por mais metade do comércio preferencial da UE (60%). No entanto, os exportadores europeus poderiam tirar ainda maior partido das oportunidades oferecidas pelos acordos em vigor.
A Comissão Europeia através do portal “Access2Markets”, disponibiliza todas as informações sobre o funcionamento dos acordos comerciais. As empresas podem também consultar informação sobre 140 mercados de exportação nomeadamente: direitos aduaneiros, impostos internos, regras de origem aplicáveis e formalidades de importação e procedimentos aduaneiros. Neste portal as empresas podem ainda apresentar casos concretos de obstáculos relacionados com o acesso aos mercados, para que a Comissão Europeia possa analisar a denúncia, identificar o problema reportado e desenvolver as ações tidas por relevantes. (fonte: Comissão Europeia).
Para mais informações:
Relatório sobre a aplicação e o cumprimento da política comercial da UE
O comércio bilateral da UE com a Nova Zelândia ascendeu, em 2023, a 8,1 mil milhões de euros para as mercadorias e a 5,1 mil milhões de euros para os serviços em 2022, de acordo com os dados mais recentes da Comissão Europeia. A UE exportou para a Nova Zelândia bens no valor de 5,5 mil milhões de euros e importou produtos no valor de 2,6 mil milhões de euros.
No que se refere aos serviços, a UE exportou 3,9 mil milhões de euros de serviços prestados por empresas da UE a clientes na Nova Zelândia contra 1,2 mil milhões de euros em serviços prestados a clientes da UE por empresas da Nova Zelândia.
Este acordo comercial oferece grandes oportunidades para ambas as partes. As empresas da UE irão beneficiar de um acesso privilegiado a um mercado de mais de 5 milhões de consumidores. Graças a este acordo prevê-se um aumento do comércio bilateral em cerca de 30% numa década, com um crescimento anual das exportações da UE que poderá alcançar 4,5 mil milhões de euros. Espera-se que o Acordo possa reduzir os direitos aduaneiros que oneram as empresas da UE em cerca de 140 milhões de euros por ano.
(fonte: Comissão Europeia)
Portugal é um dos países da UE que irá beneficiar com a entrada em vigor deste acordo comercial. Em 2023 as exportações portuguesas de mercadorias totalizaram 32,6 milhões de euros. Na estrutura das exportações nacionais para este mercado destacam-se os veículos e outro material de transporte (11,9% do total), os plásticos e borracha (25,2% do total), as matérias têxteis (10,4% do total), os produtos alimentares (4,2% do total) e as máquinas e aparelhos (10,2% do total) e os metais comuns (7,5%).
As importações alcançaram 22,2 milhões de euros. Os principais grupos de produtos importados foram os produtos agrícolas (67,7% do total), as matérias têxteis (8,1 % do total), veículos e outro material de transporte (2,6%do total), máquinas e aparelhos (11,2% do total) e os minerais e minérios (2,5% do total).
Com a entrada em vigor deste acordo abrem-se novas perspetivas e oportunidades para as empresas portuguesas.
Nesta edição, duas dezenas de participantes C-suite de empresas de grande dimensão, e algumas de média dimensão, completaram com sucesso o programa que arrancou em outubro. Nem todos puderam estar presentes para receber o seu diploma, mas as mensagens de apreço chegaram de vários pontos do globo.
A sessão contou com intervenções de João Pedro Guimarães Secretário Geral da CCIP, Miguel Athayde Marques Vice-Reitor da Universidade Católica e Nuno Moreira da Cruz Dean of Executive Education da Catolica Lisbon.
A entrega dos diplomas foi seguida de cocktail e jantar que juntou os participantes das duas edições, membros da Academia Ceo Future Ready, e os representantes ao mais alto nível das empresas parceiras. No final do jantar, Margarida Ramalho, fundadora e diretora executiva da Católica International Business Platform, desafiou Francisco Proença Garcia, professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, e Rui Pereira, co-fundador da Outsystems e investidor, para as “Conversas Improváveis”. Falou-se sobre a nova ordem mundial e se esta vai determinar o avanço da economia digital, ou se é o avanço da economia digital que vai determinar a nova ordem mundial, geopolítica e económica.
Ao promover esta iniciativa a CCIP reforça o seu compromisso de capacitação das empresas portuguesas, para enfrentarem os desafios e oportunidades da economia global.
Realizada nas instalações da Hovione, em Loures, a iniciativa contou com a presença de 20 participantes de diversas empresas exportadoras que, ao longo da visita, tiveram a oportunidade de conhecer de perto a cultura e os processos de trabalho da empresa, que se destaca pelo seu trabalho inovador na produção de princípios ativos para a indústria farmacêutica mundial.
A iniciativa “Exportador do Mês” reforçar a importância das boas práticas no crescimento das empresas exportadoras portuguesas e proporciona uma valiosa oportunidade de networking e troca de conhecimentos entre empresas.
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa agradece a todos os participantes e à Hovione por abrir as portas e permitir uma experiência única de partilha de conhecimento.
O evento terá como foco a apresentação de soluções de Trade Finance, incluindo cartas de crédito, garantias bancárias e formas de financiamento, ferramentas essenciais para mitigar os riscos inerentes às operações de comércio internacional e para apoiar a expansão internacional das empresas.
Este webinar destina-se a empresários e quadros de empresas com atividade internacional, sobretudo nas áreas da exportação e importação.
Não perca a oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre soluções práticas e estratégias de gestão de risco no comércio global.
Reserve já o seu lugar! Saiba mais aqui.
O Salão Nobre da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) foi palco de um momento de celebração e reconhecimento: a entrega de diplomas da 5ª edição da Pós-Graduação em Gestão Aplicada para Gestores de PME, uma iniciativa conjunta da CCIP e da Nova School of Business and Economics (Nova SBE). Este evento contou com a presença de João Pedro Guimarães, secretário-geral da CCIP, e de Nadim Habib, diretor do programa.
O programa, que é um marco na formação executiva desde 2019, foi criado com o objetivo de capacitar gestores de pequenas e médias empresas, oferecendo uma visão abrangente das principais áreas da gestão. Durante as 144 horas de formação intensiva, realizadas entre março e julho, os participantes foram guiados por um corpo docente de excelência da Nova SBE, que proporcionou ferramentas e estratégias práticas para enfrentar os desafios empresariais das pequenas e médias empresas.
Com um formato dinâmico e focado na aplicabilidade, o programa abordou temas como liderança, marketing digital, estratégia, finanças, negociação, gestão de pessoas e equipas, entre outros, sempre adaptados à realidade das PME.
Parabéns a todos os participantes pela conquista e pela dedicação demonstrada ao longo deste percurso!
A 5ª edição da Pós-Graduação em Gestão Aplicada para Gestores de PME foi patrocinada pela Gelpeixe.
Ao longo da manhã, os participantes assistiram a palestras e mesas redondas sobre temas como a marca do fundador, o legado nas empresas centenárias, os desafios da sucessão e como deter o património imobiliário familiar.
A CCIP reforça o compromisso em apoiar as empresas familiares, reconhecendo o seu papel vital na economia portuguesa. Através de iniciativas como este bootcamp, a CCIP procura promover conversas que apoiem os líderes empresariais num mercado cada vez mais competitivo e em constante mudança.
A CCIP agradece a todos os participantes, parceiros e oradores desta iniciativa.
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa concluiu recentemente mais uma Missão Empresarial à Arábia Saudita, consolidando o compromisso de apoiar empresas portuguesas na expansão para este mercado em crescimento. A Missão reuniu empresários de diversos setores, promovendo reuniões individuais com potenciais clientes, cadeias de retalho, importadores e distribuidores no país.
Pedro Magalhães, Diretor de Comércio Internacional da CCIP destacou que "Portugal está cada vez mais conhecido na Arábia Saudita e as oportunidades para as empresas exportadoras portuguesas abrangem diferentes setores da economia". Esta notoriedade reflete-se no interesse crescente do mercado saudita em produtos e serviços portugueses, confirmando a relevância estratégica destas iniciativas.
A Arábia Saudita, uma das economias que mais cresce no mundo, apresenta oportunidades significativas em setores como agroalimentar, construção, tecnologia, saúde e energias renováveis. Esta Missão permitiu aos empresários portugueses explorar estas oportunidades e estabelecer contactos diretos essenciais para a inserção neste mercado.
Dando seguimento ao sucesso desta iniciativa, a CCIP irá realizar mais uma Missão Empresarial à Arábia Saudita, prevista para fevereiro de 2025. O objetivo será continuar a abrir portas para novas parcerias e fortalecer os laços entre Portugal e o mercado saudita, promovendo a internacionalização das empresas nacionais.
Saiba mais sobre a próxima Missão Empresarial à Arábia Saudita.
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa foi parceira na conferência “Transformar a Economia de Portugal através da Sustentabilidade e Inovação”, promovida pelo Financial Times, com o apoio da Tabaqueira. O evento, realizado em Lisboa, teve como objetivo discutir estratégias de sustentabilidade e inovação que possam impulsionar a transformação da economia portuguesa.
Com a sustentabilidade como tema central, a conferência destacou a importância de um alinhamento nacional entre os diferentes setores da sociedade para garantir que Portugal tenha um papel de liderança na transição verde da Europa. A participação de representantes de vários setores da economia, como o Ministro da Economia, Pedro Reis, o Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento e o Presidente da AICEP, Ricardo Arroja, evidenciou o compromisso do país com um futuro mais sustentável. A conferência também contou com a participação especial de Jennifer Motles, Chief Sustainability Officer da Philip Morris International, e Marcelo Nico, Diretor-Geral da Tabaqueira.
Este evento reforça o compromisso da CCIP em apoiar iniciativas que contribuam para o crescimento e a competitividade das empresas portuguesas, alinhadas com as tendências globais de sustentabilidade e inovação.
No contexto do programa EU Business Hub, promovido pela Comissão Europeia, a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa tem o prazer de partilhar esta iniciativa estratégica que abre portas ao mercado global.
Este programa, pensado para fortalecer a presença internacional das Start-ups e PME europeias, facilita a ligação a mercados chave do extremo-oriente, promovendo o crescimento sustentável e inovador das empresas.
A próxima missão integrada no programa leva-nos ao coração do avanço tecnológico mundial: a Japan IT Week Spring 2025, no Japão, um dos eventos mais prestigiados do setor das tecnologias de informação e comunicação. Esta feira, a realizar-se de 23 a 25 de abril de 2025, em Tóquio, reúne especialistas, líderes de mercado e decisores de todo o mundo, representando uma oportunidade única para estabelecer parcerias e explorar tendências emergentes.
Esta missão destina-se a empresas europeias com ambição de internacionalização e capacidade para oferecer produtos e soluções inovadoras, especialmente nas áreas de software, hardware, IoT e inteligência artificial.
O programa subsidia parcialmente os custos da participação, tornando esta iniciativa ainda mais atrativa. As candidaturas estão abertas até 17 de janeiro de 2025. As vagas são limitadas, pelo que sugerimos celeridade na inscrição.
Participe nesta iniciativa e leve a sua empresa mais longe, num mercado dinâmico que valoriza a inovação europeia.
A CCIP fica ao dispor para esclarecer qualquer questão e apoiar no processo de inscrição.
A Eurochambres – Associação de Câmaras de Comércio e Indústria Europeias desenvolve, anualmente, em colaboração com as Câmaras de Comércio e Indústria Europeias, um Estudo Económico Europeu, o qual é resultado de um inquérito anual à atividade das empresas e tem por objetivo, a recolha de informação e de opinião junto dos empresários na Europa, sobre alguns aspetos da atividade empresarial, nomeadamente, evolução da procura e das vendas; investimento; emprego e clima de negócios.
Colaboraram, nesta 32ª edição do estudo mais de 43.000 empresas de 27 países europeus. A nível nacional o estudo foi desenvolvido pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa. Conheça os resultados aqui.
No passado dia 8 de novembro, a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa recebeu a comitiva do SEBRAE Amazonas, numa visita marcada pela partilha de experiências e conhecimentos sobre o apoio ao desenvolvimento empresarial.
O SEBRAE Amazonas é uma entidade brasileira de referência no apoio ao empreendedorismo, que se dedica a fomentar o desenvolvimento e a competitividade das PME, melhorando o seu desempenho e fortalecendo o seu papel social.
Durante a visita, a CCIP partilhou o trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo dos seus 190 anos de história. Este encontro reforça a contínua colaboração entre entidades internacionais com o objetivo de dinamizar o ambiente de negócios e promover a evolução das pequenas e médias empresas.
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa reafirma o seu compromisso em promover novas oportunidades de colaboração com entidades internacionais para construção de pontes entre empresários de diferentes regiões, promovendo um ambiente de negócios mais próspero.
O primeiro dia ficou marcado por temas que estão a moldar o futuro dos Recursos Humanos. Entre eles, destacaram-se a gestão de competências, o valor da diversidade e o desenvolvimento dos talentos do futuro. O papel do HR Business Partner na aceleração dos resultados também esteve em foco, baseado na premissa de que é preciso "cuidar para crescer". Para encerrar esta temática, os participantes foram desafiados a aprofundar "o potencial da inteligência artificial no Employer Branding" num workshop prático promovido pela Made2Web.
O segundo dia foi dedicado à sustentabilidade, trazendo para análise a arte dos R's (reduzir, reciclar e reutilizar), a sustentabilidade em toda a cadeia de valor, o impacto da responsabilidade social e as oportunidades de crescimento proporcionadas pelas finanças sustentáveis.
A 5ª edição do Bootcamp de Recursos Humanos e Sustentabilidade proporcionou uma diversidade de formatos: palestras, workshops práticos, mesas-redondas e conversas inspiradoras, que permitiram aprofundar os temas e apresentar estratégias aplicáveis para implementar mudanças nas empresas, contribuindo para uma melhor adaptação a estes tempos de transformação.
A CCIP agradece a todos os participantes que marcaram presença, aos oradores que enriqueceram as discussões com o seu conhecimento e aos parceiros, cujo apoio foi fundamental para o sucesso desta edição.
Para continuar a explorar e transformar o futuro da sua empresa, convidamos a descarregar o eBook de Recursos Humanos, onde encontrará insights valiosos sobre as tendências que marcarão a área dos Recursos Humanos em 2025. Faça o download e inspire-se!
O evento, realizado no passado dia 30 de outubro de 2024, contou com a presença de empresários e representantes de diversas instituições. Esta iniciativa proporcionou uma apresentação da cultura empresarial e das operações da empresa. O programa incluiu uma apresentação detalhada da DHL, seguida de uma visita guiada às instalações e a um avião de carga (Airbus A300-600). Os participantes tiveram ainda a oportunidade de estar em contacto direto com os responsáveis da empresa.
Esta edição não só destacou a DHL como um caso de sucesso, mas também reforçou o seu papel essencial como facilitador das exportações nacionais e da internacionalização da economia portuguesa.
A iniciativa Exportador do Mês é um dos programas da CCIP que tem como propósito promover e reconhecer o esforço das empresas portuguesas na internacionalização dos seus negócios e incentivar as empresas que queiram expandir as suas fronteiras.
A próxima edição realiza-se a 28 de novembro, nas instalações da Hovione. Saiba mais aqui.
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa reforça assim a sua missão de ser um canal privilegiado para as empresas portuguesas, facilitando o acesso a oportunidades tanto no mercado nacional como internacional. Com esta nova parceria, espera-se que mais empresas beneficiem de soluções inovadoras que impulsionem o seu crescimento e visibilidade.
Foi criada a Associação Iberoafricana de Câmaras de Comércio (AFRICO) com o objetivo de reforçar as relações comerciais entre o continente europeu, com destaque para a Península Ibérica, e o africano. Lançada em Madrid no passado dia 22 de outubro, a AFRICO conta com a participação da Câmara de Comércio de Espanha, da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), da Câmara Oficial de Comércio, Indústria, Serviços e Navegação da Gran Canária, e da Federação de Câmaras de África Ocidental (FEWACCI), a qual agrupa Câmaras de Comércio de 20 países africanos.
Entre os grandes objetivos da atividade da nova entidade estão:
A AFRICO foi estabelecida formalmente em Madrid, na sede da Câmara de Comércio de Espanha, onde, em representação da CCIP, estiveram o seu vice-presidente, Nuno Pinto de Magalhães, e o seu secretário-geral, João Pedro Guimarães.
“A criação da AFRICO vai permitir reforçar a colaboração público-privada. Além disso, a união que se estabelece entre as câmaras de comércio de Portugal, de Espanha e de África (Ocidental e não só, estando prevista também a possibilidade de entrada dos PALOP’s, trará grandes benefícios às nossas empresas e à nossa economia”, afirma Nuno Pinto de Magalhães.
João Pedro Guimarães destaca que “este é um momento importante para a CCIP, pois marca mais um passo no sentido de uma ainda maior contribuição para o desenvolvimento das nossas empresas, abrindo novas portas e novas oportunidades, e para o crescimento da economia dos países representados”.
“O mapa geoestratégico está a mudar rapidamente e a tornar-se cada vez mais dividido entre os Estados Unidos e a China. A União Europeia tem de reforçar a sua posição no mundo e pode fazê-lo através de África e América Latina, tendo Portugal e Espanha como pontes naturais”, afirma, por sua vez, José Luis Bonet, presidente da Câmara de Comércio de Espanha.