
O InSight desenvolveu um indicador proprietário da confiança dos gestores das PME Internacionalizadas, a bem de uma compreensão mais fina, e em série longa, do Mood das empresas portuguesas internacionalizadas.
Pretende-se, com este indicador, compreender esse Mood fazendo confluir os sentimentos dos inquiridos relativamente ao presente que vivem e as suas expectativas face ao futuro que prognosticam e que proactivamente tentam construir no desenvolvimento das suas actividades internacionais.
As respostas de 2018 confrontam-nos com uma amostra mais optimista do que a de 2017, mas também, com uma amostra em que a % de pessimistas aumenta, num curioso processo em que a neutralidade perde muita expressão.

Previamente neste Paper, enunciámos a hipótese, confirmada pelas respostas dos inquiridos, de que se estará a entrar num novo estágio mais desafiante e complexo para as PME Internacionalizadas (por exemplo, 82% dos inquiridos afirmaram que «nos próximos anos a empresa terá que inovar de forma estrutural para manter a sua competitividade em mercados internacionais»).
Será que tal perspectiva não determinará, a prazo, uma polarização da performance da actividade (e desde já do Mood), com a diferenciação extremada entre as empresas capazes de investir na construção de um futuro diferenciado e aquelas que não consigam preparar-se para tempos de maior complexidade e exigência?

Os resultados do Mood parecem levar-nos a essa conclusão.
Neste contexto, são coerentes os drivers de investimento enunciados pelos inquiridos.
Perante a necessidade de explorar novos estágios de internacionalização, e de inovar estruturalmente as suas propostas de valor, os gestores das empresas internacionalizadas referem como investimento de maior criticidade «o aumento das vertentes de diferenciação da oferta... para conseguir manter os preços praticados».
Por outro lado, antecipando a necessidade de defender clientes e mercados, em face do aumento da concorrência, os inquiridos referem como 2.ª prioridade de investimento o «desenvolvimento de relações de parceria de médio/longo prazo com alguns dos principais clientes».

A Câmara de Comércio organizou pela 6ª vez uma Missão Empresarial Multissectorial a à Rússia, de 21 a 25 de Outubro de 2019.
A delegação portuguesa, acompanhada pelo Director de Assuntos Europeus da CCIP, João Paes Cabral, contou com 8 participantes de diferentes sectores de actividade. Nesta edição, contamos com empresas dos sectores do investimento imobiliário, dos têxteis, da extracção e transformação de mármores e da distribuição e produção de bens alimentares e não alimentares.
Como já é habitual, a Câmara de Comércio, em conjunto com os seus parceiros locais, proporcionou um agendamento de reuniões individuais, customizado e que permitiu ir de encontro ao perfil e necessidades de cada empresa participante.
O balanço final é muito positivo e as perspectivas de negócio são muito elevadas, fazendo desta missão um sucesso para todos os participantes.
A Câmara de Comércio tem prevista uma nova missão empresarial a este mercado em Abril de 2020. Contamos em breve anunciar o programa.
Veja o plano de ações internacionais para 2020 que a Câmara de Comércio preparou para a sua empresa!

O Prémio Francisco de Melo e Torres volta este ano com mais uma edição para premiar um Chefe de Missão Diplomática português que se tenha destacado pelo seu trabalho no apoio à internacionalização das empresas portuguesas, na promoção de Portugal no estrangeiro e na captação de investimento estrangeiro para o nosso país.
Se conhece:
1. Casos concretos de empresas que se tenham internacionalizado e de projectos de internacionalização bem-sucedidos que tenham tido um apoio directo do Chefe de Missão Diplomática (lobby/ facilitação de contactos, entre outros);
2. Casos concretos de empresas estrangeiras que se tenham estabelecido em Portugal ou entrado no capital de uma empresa portuguesa, através de uma actuação directa do diplomata;
3. Eventos organizados pelo Chefe de Missão Diplomática para promover a imagem de Portugal e artigos publicados na imprensa local.
Faça a sua proposta de nomeação até ao dia 13 de Dezembro.
Saiba mais sobre o Prémio Francisco Melo e Torres e candidaturas.

Quer conhecer e debater as principais alterações do novo Programa de Privatizações em Angola e o seu impacto nos negócios? A Abreu Advogados, em parceria com o Banco Económico de Angola, organiza uma conferência sobre o tema, no próximo dia 29 de Outubro, em Lisboa.
Este evento conta com a participação de Bruno Bobone, Presidente da CCIP, na mesa redonda dedicada às privatizações.

A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa lançou um e-book dedicado às tendências de Marketing para 2020.
Todos os anos, diversas empresas lançam as tendências de marketing para o ano seguinte e, todos os anos, os profissionais de marketing lêem-nas atentamente, para validar se estão no caminho certo e avaliar um possível enquadramento das novidades nas suas estratégias de marketing.
O nosso objectivo não é esse!
Desafiámos diversas empresas, na pessoa dos seus Directores de Marketing ou CEO’s, a partilharem “A” tendência que para cada um deles faz, ou vai fazer, a diferença.
O e-book Tendências de Marketing 2020 – A visão de Directores de Marketing e CEO’s é disponibilizado gratuitamente para todos os profissionais de marketing e interessados no tema, a partir de dia 21 de Outubro.
Este projecto contou com o contributo de empresas como: Konica Minolta, SamyRoad, FullSix, Novabase, WeDo Technologies, L’Oréal, Rock in Rio Lisboa, Central de Cervejas, ShiftThinkers e muitas outras.
Aceda aqui ao

Em 2016, foi impressionante constatar que, para mais de 40% das empresas inquiridas, o crescimento da actividade internacional verificado nos 2 exercícios anteriores (2015 e o próprio 2016) havia superado os 10% e que, para mais de 19% das inquiridas, esse crescimento havia superado uns impressionantes 20%.
Para 59% das empresas inquiridas, 2018 foi um ano positivo, de crescimento da actividade internacional, no que aparentemente reflecte um cumprimento das expectativas dos gestores (56% dos casos).

A investigação confirma o que indicadores avançados do INE e do Banco de Portugal referem, quanto às perspectivas de crescimento da actividade internacional (exportadora) das empresas portuguesas: o crescimento vai continuar (ainda que a um ritmo menor).

Da análise do gráfico com a resposta à questão: «qual a expectativa que traduz a ambição para a evolução do Volume de Negócios Internacional nos próximos 3 anos», é possível extrair a interessante conclusão de que, a 3 anos, a globalidade da amostra ambiciona crescer na sua actividade internacional (mesmo que tal crescimento não seja expectável em 2019 – 4% dos inquiridos afirmaram esperar ter uma redução da actividade internacional no ano em curso).
Mesmo antecipando maior competitividade e algum abrandamento, as empresas não deixam de ver na internacionalização um caminho certo de crescimento.
Interessante é, também, observar que são as empresas há menos tempo internacionalizadas aquelas que ambicionam maiores crescimentos – 46% das empresas internacionalizadas há menos de 5 anos ambicionam crescer entre 5% e 10%, sendo que outras 28% indicam o propósito de crescer mais de 10% (percentagens que são respectivamente 38% e 16% para empresas internacionalizadas há mais de 10 anos).

Neste contexto é interessante constatar que os inquiridos expressam, segundo diferentes enunciados, a convicção de que o futuro, que o crescimento que dele se perspectiva, será pautado pela necessidade de prosseguir novas estratégias, eventualmente entrando-se num novo estágio para a grande maioria das PME internacionalizadas.
As PME ter-se-ão que capacitar para actuar em mercados mais complexos e competitivos, terão que inovar, terão que ponderar o desenvolvimento de presenças físicas junto dos seus principais mercados/clientes.
Se parte do crescimento observado em 2018 se prendeu com a abertura de novos mercados, também o crescimento perspectivado para 2019 se explica com o foco das empresas em continuar uma dinâmica de somatório de geografias – 86% das empresas ora inquiridas ponderam entrar em pelo menos 1 mercado novo, no decurso do próximo ano.


A Europa destaca-se, naturalmente, como a macrorregião geográfica em cujos mercados se encontra presente (ou para onde exporta) a maior percentagem de empresas portuguesas internacionalizadas [83%].
Não obstante o facto de ser tratar de uma macro mercado, há longos anos tido como incumbente, continua a ser, também, a região onde mais empresas entraram nos últimos 12 meses [33%] e aquele onde mais empresas ponderam entrar no decurso de 2019 [40%].
Já África, apesar de continuar a ser a segunda macrorregião onde maior percentagem de PME internacionalizadas actua, tem vindo a perder dinâmica para as Américas e Ásia, com esta última, a ser a macrorregião onde mais empresas entraram pela 1.ª vez [29% das que abriram novos mercados].


A delegação portuguesa, acompanhada pelo Director do Departamento de Comércio Internacional, Pedro Magalhães, conta com 6 participantes de empresas de diversas áreas de actividade, tal como o sector da electrónica, panificação, informática, petfood e indústria metalúrgica.
Tal como nas restantes missões organizadas pela Câmara de Comércio, esta Missão Empresarial proporciona uma agenda individual construída de acordo com o perfil de cada uma das empresas de acordo com os objectivos e o tipo de contactos pretendido apontados pelas empresas. No total dos 3 dias de reuniões, serão concretizadas cerca de 40 reuniões B2B com empresas mexicanas interessadas no trabalho desenvolvido das empresas portuguesas, na Cidade do México e Guadalajara.
Para além das reuniões individuais de negócios, a missão conta também com diversos momentos de networking dos quais se destaca o jantar com o Embaixador de Portugal no México, Jorge Roza de Oliveira.
Conheça o Plano de acções internacionais para 2020.

Com as contínuas transferências de fundos de hoje em dia e os desenvolvimentos tecnológicos actuais é fácil roubar ou encobrir activos líquidos de instituições financeiras em qualquer parte do mundo – e no combate a este tipo de crimes é cada vez mais decisiva a actuação rápida na recuperação dos activos.
Para fazer face a esta necessidade, a ICC criou em 2004 a marca FraudNet, uma rede de advogados especialistas na matéria de combate à fraude e na recuperação de ativos em cada país, que utilizam os métodos mais sofisticados de investigação, ferramentas forenses e procedimentos precisos para ajudar as vítimas destes processos fraudulentos a uma escala mundial – os quais podem envolver seguros, mercadorias, banca, corrupção e insolvência. O combate eficaz à fraude internacional e à corrupção exige competências especializadas e concertadas em várias jurisdições que transcendem a aplicação do direito tradicional.
A ICC Portugal em parceria com a ICC FraudNet, organiza a conferência "Fraude e Recuperação de Bens" que reunirá especialistas nacionais e internacionais, no dia 23 de Outubro, num espaço único de debate e networking.
Entre outros temas estará em análise os esquemas fraudulentos, a potencial exposição das instituições bancárias, bem como o rastreio dos activos envolvidos e procurará sensibilizar para a importância de uma identificação precoce e prevenção especializada da fraude.
Saiba mais sobre a conferência "Fraude e recuperação de bens em análise"

Uma das mais interessantes análises que os 3 inquéritos já realizados pelo InSight (2016, 2017 e 2018) têm permitido desenvolver é a que se prende com a avaliação do impacto que a internacionalização tem nos resultados financeiros das empresas.
É uma análise que tem que ser concretizada à luz de duas realidades chave:
(i) estamos num ciclo de forte crescimento do volume de negócios das actividades internacionais, mas, (ii) estamos, também, num ciclo em que a esse crescimento está associada uma crítica necessidade de investimento (na abertura de novos mercados, no reforço das equipas comerciais, no aumento das capacidades instaladas de produção). Em mais uma confirmação da relevância estatística da amostra de 2018, constatamos que o caminho de evolução da performance financeira das actividades internacionais se consolida.
Os dados, por exemplo o facto de apenas 2% dos inquiridos referir que a actividade internacional é deficitária por ainda se encontrar numa forte fase de investimento (valor que era de 17% há um ano), poderão evidenciar que estamos a entrar num novo estágio de consolidação da internacionalização.
Um estágio de maior foco na rentabilização dos mercados em que já se actua e dos clientes que já se tem, para melhor responder a um expectável abrandamento e aumento da concorrência nos principais mercados de actuação das empresas nacionais. Algo a confirmar no futuro próximo!

A análise dos resultados financeiros das actividades de internacionalização permite enriquecer, mais ainda, a tese da correlação supra enunciada, acrescentando-lhe mais uma variável:
Há uma correlação positiva entre (i) a escala da actividade internacional, (ii) a antiguidade das empresas e do seu processo de internacionalização, (iii) a diversificação de mercados internacionais em que a empresa actua (entendidos como um proxy de diversificação de risco e de somatório de oportunidades de crescimento) e (iv) o nível de resultados financeiros gerados pelas actividades internacionais.
Nas respostas ao inquérito, constamos que a % de empresas que afirma que os resultados da actividade internacional são positivos, evolui de forma expressiva, de 42% no caso das empresas internacionalizadas há menos de 5 anos para 78% nas que estão internacionalizadas há mais de 10 anos.
A mesma natureza de conclusão se observa na análise da variável «número de mercados» (que, como vimos, está estritamente correlacionada com a antiguidade da actividade internacional). Só no caso das empresas que estão presentes em apenas um mercado é dominante o número daquelas em que os resultados são negativos.

Às portas das eleições legislativas, o Dinheiro Vivo perguntou a 25 decisores qual a medida que gostavam que o próximo governo tomasse.
Da banca à agricultura, muitas foram as propostas dos gestores.
Bruno Bobone, Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa, foi desafiado a contribuir para esta reflexão.
A medida escolhida foi: Lucro distribuído, salário digno
“Para mim a principal medida que gostava de ver implementada seria a instituição do conceito do salário digno, com uma estruturação do rendimento salarial respaldado na produtividade criada e na garantia da distribuição de uma parte substancial da riqueza por ela gerada aos trabalhadores. Para promover esta medida o governo deveria isentar de imposto o lucro gerado a mais que fosse efetivamente distribuído aos trabalhadores. Esta medida tem o fim de melhorar efetivamente a qualidade de vida dos trabalhadores através do aumento da riqueza criada e implicaria transformar as empresas em verdadeiros ambientes de equipa, como se verifica em quase todas as de novas tecnologias – e não os campos de batalha sindical que durante mais de 40 anos pouco fizeram por essa qualidade de vida.”
Veja as restantes medidas sugeridas pelos gestores.

A diversificação dos destinos de exportação das empresas portuguesas é um claro objectivo da Câmara de Comércio, alinhado com as expectativas e desafios colocados pelo governo e pelas empresas exportadoras nacionais. Iremos realizar missões empresariais a destinos em franco crescimento e que já têm trazido resultados muito positivos a empresas portuguesas: México, Marrocos, Rússia, Costa do Marfim e Coreia do Sul.
Vamos também apostar em visitas a importantes Feiras Internacionais, com o objectivo de proporcionar aos empresários um acompanhamento personalizado nestas deslocações: Feira Arab Health no Dubai, Feira Prowein na Alemanha e Feira de Cantão na China. Tentaremos que um membro do governo nos acompanhe nestas deslocações e que dê um maior peso à comitiva.
Daremos continuidade aos seminários “Meet-the-Market”, que aprofundam a realidade económica e comercial de um determinado país, e às business clinics “One-to-One”, que consistem em sessões individuais e personalizadas entre as empresas e os nossos representantes locais de diversos mercados. Será também disponibilizado um serviço de consultoria individual e mentoring para empresas que estejam a iniciar os seus processos de internacionalização, bem como faremos workshops específicos com testemunhos e casos reais de empresas já internacionalizadas.
De acordo com Paulo Portas, Vice-Presidente da Câmara de Comércio, "o plano de internacionalização que todos os anos a CCIP aprova para servir os seus associados é um passaporte prático para que as empresas nacionais possam melhorar as suas exportações, estabelecer parcerias e continuar o caminho - o melhor caminho em economia global - para a sua internacionalização. O plano foi naturalmente construído a partir da experiência e do reporting de satisfação das empresas no ano que está a terminar. Procura, por isso, insistir em mercados mais tradicionais de sucesso, bem como abrir novas oportunidades, tendo em conta as geografias de crescimento e abertura às exportações." Tendo tido oportunidade de acompanhar pessoalmente algumas das missões realizadas este ano, Paulo Portas afirma que "muitas empresas reforçaram os seus contactos internacionais e as vendas em novos mercados, frequentando as missões que organizamos nas quais temos a preocupação de garantir as adequadas reuniões B2B. Também a partilha de experiências e oportunidades com outras empresas se revelou frutífera."
Faça download do Plano de acções internacionais para 2020.
Para mais informações contacte-nos internacional@ccip.pt

Ursula von der Leyen, Presidente eleita da Comissão Europeia, apresentou, no dia 10 de Setembro, a estrutura da próxima Comissão e os pelouros dos Comissários designados.
O novo colégio de Comissários terá oito Vice-Presidentes, dos quais três serão executivos assumindo uma dupla função. Serão responsáveis por uma das três prioridades cruciais da agenda da Presidente eleita (gestão de uma política em matéria de alterações climáticas; assegurar uma economia ao serviço das pessoas e preparar a Europa para era digital), e simultaneamente Comissários.
Cabe a cada país da UE designar um Comissário. Elisa Ferreira, nome indicado por Portugal, ficou com a pasta da “Coesão e Reformas”. Terá a responsabilidade da definição de fundos europeus, como o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e o Fundo de Coesão, e reformas estruturais. Ficará também responsável por um fundo que visa a transição energética.
O Reino Unido não designou um comissário devido ao seu processo de retirada da UE. Conheça os novos Comissários indigitados.
Próximas etapas:
Cada Comissário indigitado será sujeito uma audição perante a comissão parlamentar competente para a pasta que é proposto e os membros da comissão parlamentar irão decidir por votação sobre a aptidão do candidato para o cargo. As audições irão decorrer de 30 de Setembro a 8 de Outubro.
A Comissão no seu todo (Presidente, Comissários indigitados, Alto Representante da UE para os Negócios Estrangeiros), terá de ser aprovada pelo Parlamento Europeu, o que deverá acontecer no dia 23 de Outubro, na sessão plenária, em Estrasburgo.
Uma vez que o Parlamento tenha dado a sua aprovação, o Conselho Europeu endossa formalmente a Comissão Europeia que iniciará o mandato 2019-2024 no dia 1 de Novembro.
A Eurochambres – Associação de Câmaras de Comércio Europeias, a BusinessEurope e a SMEunited, apelam, numa declaração conjunta, para que uma nova estratégia europeia a favor das PME seja incluída na agenda para a Europa. Conheça a declaração destas associações europeias.

No início de 2019, já estávamos num estágio de desenvolvimento da actividade das PME portuguesas internacionalizadas estruturalmente diferente daquele que pautava no ano de 2016, quando se realizou o 1º inquérito.
Como se verifica na figura 4, em 2016, confrontámo-nos com PME que viam na internacionalização uma das principais alavancas do crescimento da sua actividade – contrapondo um tempo de profunda contracção do mercado interno, a internacionalização era, para muitas empresas, o caminho possível para prosseguir um crescimento que é sempre desejado, e naturalmente necessário.
Em 2018, a internacionalização aparenta ser mais do que uma solução para compensar quebras no mercado interno. Mesmo com o crescimento da economia portuguesa, para muitas PME, a internacionalização tende a afirmar-se como o «principal caminho estratégico para crescer», nessa medida, um desígnio de criticidade extremada, depois dos impressionantes ritmos de crescimento das exportações observados no passado recente (6,2% e 7,1% em 2017 e 2018 respectivamente, excluindo exportação de combustíveis, de acordo com dados do INE).

Neste contexto, depois de um período de tempo de tão expressivo crescimento das exportações portuguesas (da internacionalização do tecido empresarial português) é compreensível que na amostra de respondentes tenhamos 23% de empresas para quem a actividade internacional representa mais de 80% do volume de negócios (acrescendo mais 14% com uma representatividade da actividade internacional no volume entre os 50% e os 80%).
Na análise segmentada dos resultados, quando se analisa os comportamentos entre empresas «essencialmente internacionais» e «empresas maioritariamente focadas no mercado nacional» observamos comportamentos e moods estruturalmente diferentes.
A consolidação das actividades internacionais com a capacidade de atingir escalas relevantes concorreu para a existência de uma percentagem relevante de empresas que olha para o futuro com uma impressionante resiliência.

O estudo permitiu também entender que à medida que o estágio de internacionalização das empresas evolui, o peso desta actividade passa a ser, naturalmente, mais representativo no seu volume de negócios total e garante de resultados positivos.
Aceda ao e-book gratuito da 3ª edição do InSight

Bruno Bobone, Presidente da CCIP, é um dos oradores convidados do III Congresso Iberoamericano CEAPI, de 30 de Setembro a 2 de Outubro, em Madrid.
Esta iniciativa é pensada para partilhar, gerar negócios e criar uma rede de contactos internacional. Oferece um programa que inclui temas de interesse em sectores estratégicos da economia.
É considerada a maior reunião de negócios ibero-americana organizada por empresários para empresários onde se analisa a economia ibero-americana e os desafios futuros das empresas.
Ao longo do congresso vão decorrer diversas actividades paralelas, nomeadamente:
- Jornada Next generation
- Mesas de Negócios
- Jornada Mulheres nos Negócios
- Jantares exclusivos
- Entre outras.

O Embaixador da República da Coreia, S.E. Song Oh, e a Terceira Secretária e Vice-Cônsul, Yunseon Yang, foram recebidos na Câmara de Comércio (CCIP) pelo Secretário-Geral, João Pedro Guimarães.
Esta reunião teve como objectivo aprofundar as relações económicas bilaterais e as oportunidades de negócio para as empresas de ambos os países. A Coreia do Sul tem um Acordo de Livre Comércio com a UE, que entrou em vigor em 2011, e posiciona-se como uma das quinze maiores economias a nível mundial, situando-se nos dez primeiros lugares enquanto exportador e importador. No passado mês de Julho, a CCIP organizou a terceira missão empresarial a este mercado.

Foram três conversas esclarecedoras e que permitiram perceber muito daquilo que estes três candidatos pensam para o futuro do país e conhecer as suas visões sobre a situação actual de Portugal.
Ao contrário de Cristas e Costa, Rio optou por iniciar a sessão com uma declaração onde expôs aquilo que fará caso seja eleito primeiro-ministro. Tal como já tinha explicado ao longo das últimas semanas, o líder social-democrata destacou a reforma estrutural que pretende concluir em quatro grandes áreas: descentralização, Segurança Social, Justiça e sistema político.
Desta vez, o responsável pela condução da conversa foi Miguel Horta e Costa, vice-presidente da CCIP. E foi das suas perguntas que surgiram, na minha opinião, as declarações mais interessantes de Rio.
Primeiro, Rio rejeitou uma “geringonça” à direita. A resposta peremptória sugeria uma rejeição total a um acordo com o CDS ou com outros partidos à direita. Mas a explicação dada depois por Rio esclareceu este ponto: uma geringonça é “algo mal amanhado” e que não foi pensado com um “sentido estratégico”. Ou seja, o líder do PSD fará acordos à direita se existir o tal sentido estratégico de que falou. Uma maioria não se pode resumir a “somar 116 deputados de qualquer maneira”, explicou ainda.
Também em resposta a uma questão colocada por Miguel Horta e Costa, Rio criticou a actuação do Banco de Portugal nos últimos anos e colocou uma boa dose das culpas pelo estado do sistema financeiro nesta instituição. Disse que se o Banco de Portugal tivesse estado “mais atento” ou “mais independente do sistema”, talvez as coisas fossem diferentes. Isto levou-o a concluir que “nenhum português pode ver a atuação do Banco de Portugal com bons olhos”.
Este foi o último debate no âmbito do ciclo que a CCIP organizou. Tentámos com estas conversas esclarecer os empresários e os portugueses em geral sobre o que esperar dos nossos responsáveis políticos e candidatos a chefiar o futuro Governo. Durante a campanha eleitoral - que apesar de ainda não ter começado oficialmente, já arrancou na prática – o acessório pode ter mais destaque do que o essencial. E o essencial, neste caso, é o conteúdo das propostas dos partidos. Espero que neste ciclo de debates tenhamos conseguido extrair o que realmente interessa dos candidatos a primeiro-ministro.
Bruno Bobone
Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa
Artigo de opinião

Com o objectivo de apoiar as empresas no processo de internacionalização, a CCIP participou numa sessão de esclarecimento com o tema “Portugal 2020: Incentivos e financiamento para empresas”, no passado dia 10 de Setembro, no Barreiro.
Este evento, organizado pela AERLIS em parceria com a Câmara Municipal do Barreiro, contou com a presença de Pedro Magalhães, director de Comércio Internacional, que partilhou os factores que as empresas devem ter em conta desde a decisão de exportar até à entrada no mercado.

Na quarta-feira, dia 4 de Setembro, recebi na Câmara de Comércio e Indústria o primeiro-ministro e secretário-geral do Partido Socialista, António Costa. Este foi o segundo debate de um ciclo que a CCIP está a realizar com as eleições legislativas como pano de fundo. O nosso objetivo é claro: ouvir, questionar e debater o que os protagonistas políticos querem para o nosso país. Numa altura onde as incertezas políticas e económicas marcam a agenda e as preocupações dos portugueses, estas conversas centram-se, essencialmente, no futuro de Portugal.
Por isso mesmo, mais do que o papel de António Costa como primeiro-ministro – que, com toda a sua habilidade política, conseguiu colocar o Bloco de Esquerda a dizer que tem um programa social-democrata – interessava-me ouvir António Costa como candidato do PS às próximas legislativas.
Esta conversa permitiu retirar vários pontos de interesse daquilo que Costa pretende para o país e sobre a visão que o atual primeiro-ministro tem sobre alguns temas importantes para a economia nacional:
Esta foi mais uma conversa construtiva e esclarecedora. Só assim, debatendo, questionando e ouvindo, poderemos chegar às urnas informados. As nossas preocupações não podem ficar ao sabor do vento. É preciso expô-las a quem nos governa e exigir explicações. Na terça-feira, dia 10 de Setembro, será a vez de Rui Rio, presidente do PSD, a sentar-se ao meu lado para mais um debate. A postura vai ser a mesma: questionar, escutar e pensar o futuro de Portugal.
Bruno Bobone
Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa

O Mercado Único foi criado há mais de 25 anos. No entanto a realidade, do dia-a-dia dos empresários, demonstra que ao fazer negócios noutro país da União Europeia pode ainda ser complicado.
Seja por questões de legislação, de diferentes exigências nacionais ou de procedimentos excessivamente complexos, é notório que as potencialidades do Mercado Único não são plenamente aproveitadas. Esta realidade foi confirmada numa sondagem da Eurochambres – Associação de Câmaras de Comércio Europeias, na qual 70% dos empresários consideraram que o Mercado Único não está suficientemente integrado.
O novo mandato da Comissão Europeia tem início em Novembro, sob a Presidência de Ursula Von der Leyen. Este inquérito, promovido pela Eurochambres em colaboração com as Câmaras de Comércio da UE, dá-lhe a oportunidade de se pronunciar sobre as prioridades que considera que Comissão deverá ter em conta nos próximos cinco anos, e permite-lhe dar a sua opinião sobre as barreiras que foram identificadas e soluções para as mesmas.
A Eurochambres irá preparar um relatório sobre as barreiras e problemas identificados pelas empresas para entregar à nova Comissão Europeia.
Poderá aceder ao inquérito, que demora menos de 10 minutos a preencher, através deste link.
O seu contributo é importante! Agradecemos a sua colaboração até dia 25 de Setembro.
Logo que o relatório esteja concluído, estará disponível no site da CCIP.

Os resultados da 3ª incursão do InSight confirmam, uma vez mais, que a «exportação», em diferentes modalidades, é o modelo de internacionalização prevalecente das PME portuguesas – mantém-se a ideia de que, para as empresas de menor dimensão a exportação é o «modelo único» possível de internacionalização.
Dito isto, uma amostra com empresas em média mais antigas, de maior dimensão, e há mais tempo internacionalizadas do que as amostras de 2016 e 2017, enquadra percentagens já expressivas (maiores do que 10%) de empresas com diferentes formas de presença física em mercados internacionais.

A ideia do Observatório InSight surgiu, em 2016, da necessidade de conhecermos com maior rigor o fenómeno da internacionalização das PME portuguesas, para que as pudéssemos continuar a apoiar no futuro, com base em dados concretos retirados do passado.
Notámos ao longo do tempo que existia uma falta de dados actualizados e fidedignos sobre a única transformação verdadeiramente estrutural dos últimos anos: a internacionalização da economia Portuguesa.
Tendo este facto em consideração, o estudo é a resposta da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa a uma carência sentida por todos, assumindo-se como uma ferramenta única para a compreensão do percurso de internacionalização do universo das PME nacionais.
Aceda ao e-book gratuito da 3ª edição do InSight

A União Europeia, através do Corpo Europeu de Solidariedade (CES), oferece às empresas a possibilidade de recrutarem jovens europeus através de contratos com duração entre os 2 e os 12 meses, para desenvolverem actividades que encerrem uma dimensão solidária. Estes contratos podem integrar oportunidades de trabalho, estágio ou aprendizagem e as empresas beneficiam de um apoio financeiro (até 2.000€ no caso de ser PME).
Se a sua organização se quiser envolver numa acção de Responsabilidade Social Corporativa, geradora de benefícios mútuos, e de fazer nascer ou ampliar a dimensão multicultural da sua empresa, pode ter acesso, através desta iniciativa da UE, a jovens com competências profissionais e talento.
Exemplos de áreas de ofertas de trabalho/estágio que se enquadram no âmbito desta iniciativa:
Se tem interesse em participar nesta iniciativa e acolher jovens, nacionais ou estrangeiros, no âmbito do CES, poderá registar a oferta de emprego/estágio através deste link ou contactar directamente com o IEFP: escportugal@iefp.pt (c/c beatriz.antunes@iefp.pt). Mais informações aqui.

A estratégia da CCIP passa por ajudar as empresas a conseguirem alargar o seu espectro de actuação, a exportarem, a investirem no estrangeiro, a criarem parcerias internacionais; e isto fazemo-lo maioritariamente através da preparação de agendas customizadas de contactos de qualidade a nível internacional e que resultam em negócios para as empresas portuguesas.

“Marcamos a diferença porque trabalhamos individualmente com as empresas e percebemos as suas necessidades, adequando posteriormente uma acção para cada caso. Os resultados são muito satisfatórios e temos recebido muitos testemunhos de empresas muito satisfeitas com o apoio que têm recebido. Elaboramos um plano de acções internacionais diversificado que pretende proporcionar às empresas a informação e as ferramentas que necessitam para abordar determinados mercados internacionais, seja para uma empresa que esteja a dar os primeiros passos na internacionalização, seja para empresas já internacionalizadas”, esclarece Pedro Magalhães, Director de Comércio Internacional da CCIP.
Sublinha ainda que "a parceria estabelecida entre a CCIP e a CGD vem, desta forma, contribuir para uma maior oferta no apoio à internacionalização das empresas Caixa TOP, proporcionando-lhes serviços de qualidade que se traduzem em negócios a nível internacional. Ao mesmo tempo, as empresas associadas da CCIP têm na CGD um canal direto para a excelente gama de produtos de trade finance que esta instituição oferece.”
A Caixa Geral de Depósitos atribui o estatuto Caixa TOP às empresas que se destacam nos sectores mais dinâmicos da economia e que apresentam um crescimento anual de vendas superior a 20%, ou a empresas exportadoras/ inovadoras com crescimento superior a 20% nas exportações. O estatuto Caixa TOP é também possível de alcançar pelas empresas PME Líder ou que integrem os rankings das 1000 Maiores PME ou 500 Melhores PME.

A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa tem vindo a desenvolver anualmente um Estudo Económico Europeu em colaboração com a Eurochambres – Associação das Câmaras de Comércio e Indústria Europeias.
Este Estudo, que tem por objectivo aferir as perspectivas económicas das empresas para o ano seguinte, é baseado num inquérito desenvolvido em diversos países, numa acção coordenada pelas respectivas Câmaras de Comércio e Indústria. Na qualidade de única Câmara de Comércio em Portugal filiada na Eurochambres, cumpre à Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa conduzir este inquérito a nível nacional.
Face à importância de que se reveste esta iniciativa, solicitamos o seu contributo para a elaboração deste Estudo, mediante o preenchimento de um questionário, que demora cerca de 3 minutos a responder, até ao próximo dia 20 de Setembro.
Posteriormente, o relatório com as conclusões deste estudo, elaborado pela Eurochambres, estará disponível no final do próximo mês de Novembro. Este relatório poderá ser solicitado directamente para jpc@ccip.pt (João Paes Cabral).
Agradecemos antecipadamente a sua participação!
Para mais informações ou esclarecimentos adicionais contacte o Departamento de Assuntos Europeus através do telefone 213 224 050 ou do e-mail jpc@ccip.pt

A Associação Comercial do Porto e a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa estabeleceram uma parceria com o objectivo de apoiarem as empresas nos seus processos de internacionalização, nomeadamente através da participação em missões empresariais conjuntas nesta área. Este acordo representa mais um passo significativo para as mais antigas associações empresariais privadas portuguesas, que têm como uma das suas linhas de operação apoiar os seus associados, e respectivas empresas e instituições, a alcançarem novos mercados através de parcerias e eventos.
No âmbito desta parceria, as instituições apresentam um vasto plano de acções por todo o mundo que leva empresas e instituições a realizarem negócios em mercados interessantes para as suas respectivas áreas. Consulte todas as informações sobre o modelo de operação e o plano de acções relativas às missões empresariais.

Depois do sucesso das edições de 2017 e 2018, a Câmara de Comércio voltou à Coreia do Sul pela 3ª vez com uma delegação de 6 empresas portuguesas de diversos sectores de actividade, entre os quais: alimentar, pedras e mármores e TI.
Os empresários tiveram oportunidade de conhecer o ambiente de negócios e concretizar cerca de 50 reuniões individuais, com excelentes perspectivas de negócios para a maior parte das empresas.
Durante a missão, foram proporcionados alguns momentos de networking onde se destaca um jantar com o Embaixador português na Coreia do Sul, Sr. Manuel Gonçalves de Jesus.
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No primeiro semestre de 2019, realizámos um volume de 621 horas de formação com cerca de 80 participantes. Nestas sessões formámos colaboradores de empresas de diversos sectores de actividade, entre elas: Fapil, Vantagem +, Ship4You, Sumol+Compal, MDS, Farmaka, Autoeuropa, Novabase, JMBS Investimentos, Coutinho, Neto & Orey Lda., PLMJ, Caixa Agrícola Seguros, Casa da Comida e muitas outras.
O nível de satisfação das formações aumentou face ao período homólogo. Passámos de uma média de 4,14 para 4,30, com o maior número de cursos realizados nas áreas de marketing, vendas e negociação e desenvolvimento pessoal.
No segundo semestre vamos continuar a apoiar as empresas portuguesas no desenvolvimento e aprofundamento de competências do seu capital humano nas áreas de soft skills; internacionalização; marketing; vendas; protecção de dados; gestão de projectos; finanças; contabilidade e línguas.
Contamos com uma equipa de formadores certificados e com entidades parceiras associadas que prestam os melhores serviços de formação. Esta equipa marca a diferença pelo conhecimento e pela partilha das suas experiências práticas que cruzadas com a dos participantes se traduzem em formações bastante enriquecedoras.

Numa conversa com Bruno Bobone, Presidente da CCIP, a líder do CDS-PP respondeu a diversas perguntas. Ao longo das suas intervenções, Assunção Cristas referiu que “o CDS falava sozinho dentro e fora do parlamento” pois o “PSD não está disponível para isso” (coligação pré-eleitoral), referiu que a estabilidade fiscal está no topo da sua agenda, nomeadamente através de um decréscimo fiscal estável para as empresas, e mencionou que é necessário um maior envolvimento da iniciativa privada junto dos partidos políticos.
A Presidente do CDS-PP afirmou que as eleições de 2015 ditaram uma mudança "na prática" do sistema eleitoral, dado que António Costa e o PS não ganharam as eleições e estão a governar, resultado da maioria de esquerda na Assembleia da República. Hoje, já não existe, afirmou, "a pressão do voto útil que levava a que o CDS não tivesse a expressão" que Cristas disse sentir que "poderia ter" e que o voto hoje "está mais livre", permitindo ao eleitor escolher com mais liberdade sabendo qual a política de alianças dos centristas.
Assunção Cristas clarificou ainda que, após as eleições, a aliança preferencial será com o PSD e outros partidos da área do centro-direita, afastando quaisquer entendimentos com os partidos à esquerda.
A líder do CDS-PP foi a primeira convidada do ciclo de almoços-debate da CCIP, dedicados às eleições legislativas, seguindo-se, em Setembro, outros líderes partidários.
Outras notícias:

No passado dia 12 de Julho, Bruno Bobone, Presidente da CCIP, recebeu o novo embaixador da República Islâmica do Irão em Portugal, S.E. Morteza Damanpak Jami. Durante a reunião os intervenientes assumiram o compromisso de investir no desenvolvimento das relações económicas entre os dois países.
O novo embaixador tem desempenhado cargos representativos do Irão em várias organizações internacionais, nomeadamente a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Jami ingressou nos quadros do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano em 1989 e foi já embaixador do Irão em Djibouti, na Etiópia, e em Copenhaga, na Dinamarca.

“Morreu um grande nome do associativismo português”, destaca Bruno Bobone, Presidente da CCIP. “Paulo Nunes de Almeida foi um amigo de quem se gosta pela sua simplicidade, simpatia, honestidade e dedicação ao seu projeto. Tomou a seu cargo uma importante associação empresarial, que atravessava uma situação complicada e difícil e conseguiu dar-lhe as condições de se tornar numa das organizações empresariais que mais contribuíram para o apoio ao desenvolvimento da economia portuguesa nos últimos anos. Com a sua postura tranquila e a sua simplicidade simpática, conseguiu mover as montanhas que poucos se atreveriam a enfrentar e obteve os resultados que poucos acreditariam ser possíveis. Recuperou uma instituição garantindo-lhe as competências e os apoios que foram necessários à manutenção da credibilidade do seu projeto. Perdemos um amigo, um lutador e um grande defensor das empresas e da economia portuguesa.”
Paulo Nunes de Almeida nasceu no Porto, a 24 de Março de 1959, licenciado em Economia. Foi Vice-Presidente na Associação Nacional dos Jovens Empresários e teve vários cargos directivos na Associação Comercial do Porto. Tornou-se o 30º Presidente da AEP em 2014, depois de ter exercido seis anos como Vice-Presidente na anterior Direcção.
Por ocasião dos 170 anos da AEP, Nunes de Almeida foi condecorado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Grã-Cruz da Ordem de Mérito Empresarial, pela intervenção enquanto dirigente associativo na defesa das empresas e da economia nacional.

Esta era uma das conclusões de um estudo então divulgado sobre o futuro do trabalho, realizado pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP) em parceria com o McKinsey Global Institute e a Nova SBE.
Este estudo prevê também que 1,8 milhões de trabalhadores portugueses irá necessitar de reciclar e melhorar as suas competências, ou mesmo mudar de emprego, nos próximos onze anos. Para este mesmo período de tempo, um outro estudo da McKinsey sobre o impacto das novas tecnologias no mercado de trabalho de 46 economias (representativas de 90% do PIB mundial) antecipa a eliminação de entre 400 e 800 milhões de empregos em todo o mundo.
Num artigo dedicado à Automação e à exigência de requalificar as pessoas, o Presidente da CCIP, Bruno Bobone, fala da necessidade de reconverter a força de trabalho e da importância de repensar e estruturar esta tarefa.

O Vietname é o segundo país do sudeste asiático, depois de Singapura, a beneficiar de um acordo de comércio com a UE.
É uma das principais economias na Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), com 95 milhões de consumidores e um crescimento económico superior a 6% nos últimos anos, está entre as 50 maiores economias mundiais. É o segundo maior parceiro comercial da UE na ASEAN, a seguir a Singapura, com trocas comerciais de bens, em 2018, no valor de 49,3 mil milhões de euros e de 4,1 mil milhões de euros em serviços, em 2017.
O Vietname, como cliente de Portugal, ocupou em 2018 a 64ª posição e como fornecedor a 28º posição. Os dados mais recentes disponibilizados pelo INE revelam que 241 empresas portuguesas exportaram para este mercado em 2017.
As exportações para este mercado, em 2018, totalizaram 35,8 milhões de euros, sendo que as importações de produtos vietnamitas, no mesmo período, ascenderam a 325,8 milhões de euros.
As principais exportações portuguesas foram constituídas essencialmente por medicamentos (19,3%); máquinas e aparelhos de impressão (14,8%); peixes congelados (4,7%); máquinas e aparelhos de elevação (4,2%); máquinas para lavar e limpar (3,6%) e máquinas para trabalho de pasta de papel (3%). Quanto às importações provenientes do Vietname, estas dizem respeito principalmente a aparelhos eléctricos (51,2%); café (8,8%); crustáceos e moluscos (4,9%); máquinas para processamento de dados (3,9%); filetes de peixe (3,2%); partes e acessórios para veículos (2,7%) e calçado (2,7%).
O acordo comercial irá eliminar 99 % dos direitos aduaneiros, aplicáveis aos bens comercializados entre as duas partes, de uma forma progressiva. As empresas da UE passam também a poder participar em concursos para contratos públicos no Vietname em pé de igualdade com as empresas nacionais.
Com a entrada em vigor do acordo comercial – que necessita ainda de ser ratificado no Parlamento Europeu – o comércio entre Portugal e este país do sudeste asiático tem grandes potencialidades para se desenvolver e irá proporcionar novas oportunidades para as empresas diversificarem os mercados de destino das suas exportações.
Em 2017 foi constituída a Câmara de Comércio e Indústria Portugal Vietname (CCIPV) que integra a rede das Câmaras de Comércio Portuguesas no estrangeiro (RCCP) coordenada pela CCIP. A CCIPV tem como principal missão promover as relações económicas entre Portugal e o Vietname.
Mais informações sobre as relações económicas com o Vietname e os principais elementos dos acordos de comércio e de investimento, poderão ser obtidas na página da Comissão Europeia.

O actual comércio bilateral da UE com o Mercosul ascende já a 88 mil milhões de euros por ano para as mercadorias e a 34 mil milhões de euros para os serviços. A UE exporta para o Mercosul bens no valor de 45 mil milhões de euros por ano e importa produtos do Mercosul com um valor quase idêntico, 43 mil milhões de euros.
No que se refere aos serviços, a UE exporta mais do dobro do que importa: 23 mil milhões de euros de serviços prestados por empresas da UE a clientes no Mercosul contra 11 mil milhões de euros em serviços prestados a clientes da UE por empresas dos países do Mercosul.
As empresas da UE irão beneficiar de um acesso privilegiado a um mercado de mais de 260 milhões de consumidores. Os exportadores da UE beneficiarão de reduções progressivas dos direitos aduaneiros que, ao longo do tempo, permitirão às empresas europeias realizar economias anuais superiores a 4 mil milhões de euros. (fonte Comissão Europeia)
Portugal é um dos países da UE que mais irá beneficiar com a entrada em vigor deste acordo comercial. Em 2018 as exportações portuguesas de mercadorias, para os países que integram o Mercosul, totalizaram 943,25 milhões de euros, com destaque para o Brasil que foi o principal mercado, com as exportações portuguesas a atingirem 809,7 milhões de euros.
Com a entrada em vigor deste acordo abrem-se novas perspectivas e oportunidades para as empresas portuguesas.
Obtenha mais informações sobre o acordo UE-Mercosul no site da Comissão Europeia.

A terceira edição do InSight – Um olhar sobre a internacionalização das PME, vai ser apresentado ao público no dia 25 de Junho, durante o Bootcamp Internacional.
O InSight pretende desde o 1º momento afirmar-se como um corpo de conhecimento sobre a realidade das pequenas e médias empresas (PME) internacionalizadas, compreender as suas actividades de internacionalização, o seu mood (indicador de confiança) e as suas perspectivas de desenvolvimento futuro. Mais do que um inquérito recorrente, o InSight é um espaço aberto e colaborativo de criação e disseminação de conhecimento que fomenta a dinâmica de internacionalização da economia portuguesa, promovendo o debate público e alicerçando a actuação dos principais stakeholders envolvidos nesta área.
Todos os participantes no Bootcamp Internacional receberão um exemplar do estudo, em primeira mão.
Aceda à agenda do Bootcamp Internacional para marcar o seu lugar.

“Os analistas políticos são praticamente unânimes: os resultados das recentes eleições para o Parlamento Europeu não provocaram nem grandes surpresas, nem grandes dramas políticos, com os eleitores a darem um sinal inequívoco de desejo de mudança, mas num quadro de defesa e de revitalização da União Europeia” – observou Bruno Bobone, Presidente da CCIP.
O avanço dos partidos eurocéticos, embora real, não foi suficiente para se tornarem uma minoria de bloqueio em Bruxelas, o que poderia ter consequências graves para o futuro da União Europeia. Por outro lado, o facto de os dois grandes agrupamentos políticos de centro-direita (PPE) e de centro esquerda (S&D) não terem alcançado a maioria dos votos, pela primeira vez, foi um dos factos mais significativos destas eleições.
Quer isto dizer que poderemos vir a assistir a alterações sensíveis na forma de governar a União Europeia.

Na terça-feira passada, foram anunciados os vencedores da 3ª edição dos Heróis PME, durante a gala de entrega dos prémios realizada na Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP).
Rui Fonseca (Altronix) foi o grande vencedor do Prémio Heróis PME. Adérito Ferreira (Readiness), Alexandre Lopes (Óculos para Todos), Arsénio Gil (Sysdev) e Francisco Abreu e Miguel Abreu (Casa dos Reclamos) completam a lista dos 5 vencedores desta terceira edição do Prémio Heróis PME.
Segundo Bernardo Maciel, diretor-geral da Yunit Consulting, “estas empresas foram eleitas com base em critérios definidos, dos quais destacam-se: a visão, a coragem empresarial de acordo com o contexto, a criatividade e o impacto causado nas comunidades”.
Foram mais de 50 PME candidatas, de sectores diferenciados e oriundas dos mais variados pontos do país, das quais 10 foram seleccionadas por milhares de portugueses. O júri, no passado dia 27 de Maio, votou e elegeu as 5 empresas vencedoras.
O júri foi composto por:
O principal ganho deste prémio é a visibilidade que será dada não só à empresa vencedora, que beneficia de uma campanha na TSF, mas a todos os participantes que estão no top 10.
Mas os prémios não ficam por aqui:

Portugal sempre foi um país exportador. Passou de 26% do PIB, em 1996, para 44%, em 2018. O desígnio de crescer está na génese da maioria dos processos de internacionalização das PME portuguesas: 72% das PME inquiridas para o Insight, um estudo sobre a internacionalização das PME, anualmente publicado pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), menciona esse facto como uma das principais razões para o início do processo.
Com o objectivo de apoiar as empresas neste processo, Sónia Morgadinho, do departamento de Comércio Internacional da CCIP, escreveu um artigo para a PME Magazine dedicado aos documentos de apoio à exportação.
Neste artigo, a especialista da CCIP explica como é que as empresas podem tornar os seus processos de exportação mais ágeis e céleres.

Apesar desta consciencialização digital, parece faltar, a uma grande parte das empresas, uma estratégia concertada para a “transformação digital”. É um facto, que esta mudança é transversal a toda a empresa e que implica uma grande restruturação interna a nível de processos, de tecnologias e, mais importante, a nível de recursos humanos.
Dos factores críticos de sucesso para a transformação digital, parece consensual que o factor humano, quer cultural quer de liderança, seja o mais importante para o sucesso das empresas que actuam com uma visão global, ignorando fronteiras, mas atentas às diferenças culturais e às novas necessidades do cliente Digital.
A transformação digital não é um processo fácil nem imediato, e o retorno do investimento só é possível se existir um compromisso de toda a equipa na implementação dessa mudança, assim como de uma consultoria especializada, com consultores capazes de auxiliar no desenvolvimento a nível de diligências e/ou investimentos. A boa notícia é que, apesar da relutância dos gestores em aceitar ajuda externa e de ceder ao aparecimento de novas práticas, existe em Portugal um crescimento acentuado de empresas eficientes focadas nesta especialização.
Esta resistência é mais recorrente em empresas tradicionais, com negócios familiares de duas ou três gerações, que se sentem ameaçadas com a nova geração de nativos digitais, que por já terem nascido num mundo digital, não têm estruturas pesadas e estão habituados a testar vários modelos de negócio e de monetização, sem grandes custos ou impactos. É a velha história da agilidade do rato versus do elefante. Estes “new entrants” aparecem como concorrentes surpresa, em qualquer sector, sem ter o expertise dos “elefantes” mas com estruturas muito leves e uma agilidade incrível nos seus processos internos e de facing com o cliente, nos modelos de negócio, na cultura digital e no total domínio das tecnologias.
Este é o factor mais importante que dita a urgência de iniciar rapidamente um processo de transformação digital sério, muito para além da típica presença online nas redes sociais e websites.
Todas as empresas que aspiram a ser globais e a tornarem-se mais competitivas, têm hoje que estar munidas desta característica “camaleónica” de adaptação e transformação de acordo com as circunstâncias voláteis, de um mercado imprevisível e em constante evolução, com coragem, determinação e uma grande capacidade de adaptação.
Se pretende iniciar um processo de transformação digital, consulte o Gabinete de Apoio à Estratégia e Investimento da CCIP.
Este artigo foi redigido pela Yunit Consulting no âmbito da parceria estabelecida para o Gabinete de Apoio à Estratégia e Investimento.

As próximas eleições europeias têm lugar entre 23 e 26 de Maio de 2019, variando a data consoante o Estado-Membro, dando a todos os cidadãos da UE a oportunidade de escolherem os seus representantes no Parlamento Europeu. Em Portugal realizar-se-ão no dia 26 de Maio e terão como objectivo a escolha dos 21 deputados portugueses, com assento no Parlamento Europeu, que são eleitos de cinco em cinco anos.
Os representantes que elegemos tomam decisões que têm impacto no nosso dia-a-dia: no trabalho, na saúde, nos custos com a energia, na economia, e em muitas outras áreas. Por esta razão não perca a oportunidade de se envolver neste processo.
O projecto europeu alcançou progressos notáveis nos últimos 60 anos para preservar a paz, garantir a liberdade e prosseguir a prosperidade. Mas não devemos tomar esta realidade como garantida.
Assim, a proposta é simples: Planeie uma ida às urnas no próximo Domingo, dia 26 de Maio, convide os seus amigos e familiares a integrarem os seus planos para esse dia e, depois de votar, partilhe uma fotografia com a hashtag #javotei.
O seu voto é muito importante!
As Câmaras de Comércio na União Europeia, representadas na Eurochambres, querem uma Europa aberta às empresas, uma Europa que crie emprego e crescimento, saiba mais aqui.
Visite o site Chambers4EU
Qual é o balanço do mandato da Comissão Europeia 2014-2019? Fique a conhecer os factos interessantes no documento ,“The Good, the Bad and the Ugly”, preparado pela Eurochambres.

No âmbito da 4ª edição da formação de documentos internacionais promovida pela Câmara de Comércio, realizou-se a primeira visita técnica à DHL. Durante uma manhã, os formandos tiveram a oportunidade de aplicar na prática alguns dos conhecimentos adquiridos e conhecer os diferentes tipos de documentos necessários em várias situações de importação e exportação de mercadorias.
A DHL Express tem como actividade o transporte expresso internacional de encomendas e documentos, em todo o mundo, através de uma rede expresso programada. À DHL agradecemos a forma como recebeu o grupo, bem como a disponibilidade para apoiar os formandos na sua aquisição e desenvolvimento de competências.
Conheça o calendário de formações da CCIP e saiba mais sobre a formação à medida.

O Programa ARCHIPELAGO é uma iniciativa da UE que visa apoiar e promover o desenvolvimento do ensino técnico e especializado, em África, com vista a colmatar a falta de recursos humanos qualificados.
Este Programa financiado pela UE e desenvolvido em colaboração com um consórcio constituído pela Eurochambres – Associação de Câmaras de Comércio Europeias, Sequa e CPCCAF-Conférence Permanente des Chambres Consulaires Africaines e Francophones, abrange os seguintes países: Burkina Faso; Camarões; Costa do Marfim; Gana; Mali; Mauritânia e Senegal.
São elegíveis:
Podem-se candidatar consórcios constituídos por, no mínimo, dois parceiros, sendo que um deverá ser originário de um Estado-Membro e outro de um dos 7 países abrangidos pelo programa. Os candidatos terão de ser organizações sem fins lucrativos, que poderão apresentar a candidatura em parceria com empresas interessadas.
Informações adicionais sobre este programa podem ser obtidas através deste link.

Com o objectivo de aproximar as duas instituições no que diz respeito às acções de internacionalização para as empresas e documentos para a exportação, a CCIP esteve na Associação Comercial do Porto - Câmara de Comércio e Indústria do Porto.
Num encontro entre Miguel Pinto Maria, Director Executivo da ACP, e Pedro Magalhães, Director de Comércio Internacional, foram discutidas as possibilidades de incremento de sinergias entre ambas as partes.
A Associação Comercial do Porto é uma instituição que conta com mais de 180 anos de existência e que pretende ser um ponto de encontro e um centro de reflexão com vista à promoção do progresso e da ilustração da cidade do Porto e de toda a Região Norte.

A internacionalização é um processo longo que deve ser acompanhado e rodeado dos parceiros certos. Na CCIP tentamos estar perto das empresas que nos confiam esse papel e que nos escolhem para abordar mercados estrangeiros.
É com esse objectivo que o Director de Comércio Internacional, Pedro Magalhães, visita frequentemente empresas Associadas e Clientes.
Limeport, Maçarico, Lusavouga, Porminho, Irmarfer foram algumas das empresas que nos abriram as portas em Maio, para falar sobre as experiências nas missões empresariais e viagens individuais de negócios, bem como para discutir as perspectivas e objectivos neste âmbito para o segundo semestre de 2019.
Acreditamos que para ter êxito na internacionalização, as empresas portuguesas precisam de se deslocar aos países que vêm como potenciais mercados para a expansão do seu negócio. Para tal desenvolvemos dois tipos de serviços de internacionalização: as Missões Empresariais e as Viagens Individuais de Negócios.

“A economia global está a arrefecer; deparamo-nos com uma crise comercial de dimensão ainda desconhecida, mas já preocupante; a confortável acalmia dos mercados que permitiu um crescimento sustentado nos últimos anos está periclitante”, explica Bruno Bobone no artigo do seu blogue.
O proteccionismo dos EUA e da China, as incertezas relativas ao Brexit e a crescente vaga de populismo em território europeu, são alguns dos factores que, a par com o abrandamento das exportações portuguesas em 2018, têm servido de alerta para a necessidade das empresas apostarem em mercados alternativos.
“Não quer isto dizer que devamos descurar os mercados tradicionais, que exigirão até um maior esforço promocional dos nossos produtos, pois eles continuarão a ter um peso decisivo nas vendas totais. Contudo, devemos sim investir na busca de novas geografias onde a procura seja agora mais forte e suficientemente atrativa.” refere o Presidente da CCIP, salientando que também há resultados positivos.

Durante a sua conversa com a jornalista Leonete Botelho, Bruno Bobone falou do papel que o Estado deve ter na vida das empresas, aponta o fracasso como um caminho de aprendizagem e refere a concertação estratégica em torno de objectivos nacionais e a participação dos trabalhadores na gestão das empresas como dois importantes eixos.
"O empresário é o grande motor do desenvolvimento da economia — se não correr riscos, não vai cumprir o seu papel e é isso que tem acontecido em Portugal."
Fotografia: Miguel Manso

Rússia, México e Marrocos foram os destinos escolhidos por 17 empresas portuguesas para analisar a possibilidade de expansão da sua actividade internacional.
As três missões empresariais contaram com a participação de empresas de vários sectores de actividade, para as quais foram preparadas agendas individuais de três dias, com contactos relevantes de acordo com o perfil indicado.
Para garantir que as empresas teriam oportunidade de preparar a sua abordagem, os contactos foram pré-validados antes da deslocação. Mais uma vez, a Câmara de Comércio aposta em agendas de qualidade em mercados em crescimento, levando as empresas nacionais a expandir os seus negócios.
Destacam-se ainda os encontros com o Senhor Embaixador de Portugal em Moscovo, Paulo Vizeu Pinheiro, e com o Senhor Embaixador de Portugal na Cidade do México, Jorge Roza de Oliveira, os quais se revelaram excelentes momentos de networking e acolhimento aos empresários portugueses em ambos os países.
A par destes factores positivos, o sucesso das três Missões Empresariais revela ainda as várias oportunidades que estes mercados têm para oferecer às empresas portuguesas dos mais variados sectores de actividade.
Neste sentido, a Câmara de Comércio organizará, ainda este ano, mais duas missões a estes mercados: México em Outubro e Marrocos em Dezembro.
Seja para introdução inicial aos mercados, consolidação de contactos já efectuados, ou aprofundamento de relações, a CCIP ajuda as empresas portuguesas em mais de 50 mercados, quer através da Missões Empresariais, quer através da Consultoria Individual. Para mais informações consulte o nosso plano de acções para 2019 ou contacte internacional@ccip.pt.

A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa convocou uma Assembleia Geral com o objectivo de realizar a eleição dos seus Corpos Sociais para o Triénio 2019-2021. Esta Assembleia realizou-se ontem, dia 23 de Abril, na sede da CCIP.
Sendo este o único ponto na ordem de trabalhos, depois da abertura da sessão deu-se início à votação realizada através de voto secreto. Findo o período de votação e após a contagem dos mesmos, o Presidente da Mesa comunicou aos presentes os resultados, tendo a Lista A obtido 144 votos e a Lista B 72 votos.
Conheça os Corpos Sociais eleitos.

Antecipando o Growth Forum, Bruno Bobone, Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa traça caminhos e desafios para a economia, numa entrevista ao Dinheiro Vivo.
Num ano de eleições europeias e legislativas, Bruno Bobone responde a algumas questões de Joana Petiz.

Nos termos do artigo 23º dos Estatutos da Associação conjugado com o artigo 377º do Código das Sociedades Comerciais, convocam-se os Associados da “CC – Portugal - Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa”, para reunirem em Assembleia Geral, no próximo dia 23 de Abril de 2019, pelas 14:30 horas, na Sede Social, situada na Rua das Portas de Santo Antão, nº 89, em Lisboa.
Caso não se verifique o quórum legal e estatutariamente exigido, fica desde já marcada, em segunda convocatória, a Assembleia Geral para o mesmo dia, às 15.00 horas, no mesmo local e com idêntica Ordem de Trabalhos.
Ordem de Trabalhos
1. Eleição dos Corpos Sociais para o triénio 2019-2021.
Listas
Lista A - Corpos Sociais
Lista B - Corpos Sociais
Tendo em consideração a importância deste momento para a Associação, a participação de todos é de grande importância.
Caso não seja possível comparecer, pode fazer-se representar de uma carta de representação, que poderá solicitar através do e-mail: gabinete.associado@ccip.pt.

Na economia actual o conhecimento é um factor crítico de sucesso. Quando este é criado nas empresas, e devidamente materializado, através da sua incorporação em produtos próprios, torna-se no maior factor de diferenciação que uma empresa pode almejar. O SIFIDE é um sistema de incentivo fiscal que ajuda as empresas a valorizar este processo, permitindo-lhes reforçar de forma contínua as suas actividades de investigação e desenvolvimento, uma vez que possibilita a dedução à colecta das respectivas despesas.
Quando foi criado, em 1997, permitia deduzir 8% das despesas de investigação e desenvolvimento do exercício, acrescidas de 30% do aumento destas em relação à média dos dois anos anteriores. Estas taxas foram sendo alteradas, sempre no sentido ascendente, fixando-se, desde 2009, em 32,5% e 50%, respectivamente, com o objectivo de incentivar e contribuir para o aumento da actividade de I&D.
O SIFIDE incide sobre despesas decorrentes da actividade normal das empresas, como os custos com pessoal e as aquisições de materiais. Como tal, para usufruir deste benefício fiscal, que se traduz numa redução do IRC a pagar, as empresas não precisam de efectuar investimentos não previstos na sua actividade normal e/ou definir e estruturar projectos com antecedência.
Aceder aos benefícios do SIFIDE é um processo simples que começa pela descrição técnica das actividades de I&D realizadas, passa pelo cálculo das despesas e culmina com a formalização da candidatura. É um mecanismo com vantagens para qualquer empresa, independentemente da sua dimensão. Algumas empresas valorizam de tal forma os seus benefícios que temem perdê-los ao candidatar-se a outros mecanismos de apoio à I&D. Mas a verdade é que não os perdem.
O SIFIDE pode contemplar projectos financiados, projectos internos da empresa – não sujeitos a incentivo -, ou projectos de ambos os tipos, não existindo número máximo de projectos por SIFIDE.
No caso de projectos financiados, o benefício fiscal apenas incide na percentagem de investimento que não foi alvo de incentivo. Nos casos em que os projectos não são alvo de incentivo, as condições mantêm-se exatamente iguais.
Através de uma equipa de Engenheiros com mais de uma década de experiência na elaboração de candidaturas ao SIFIDE, provenientes de diferentes áreas técnicas e com conhecimentos heterogéneos, a Yunit Consulting está disponível para esclarecer eventuais questões no âmbito da candidatura a este sistema de incentivo fiscal.

Realizou-se em Marraquexe, nos passados dias 20 e 21 de Março, a VIII Reunião Anual das Câmaras de Comércio Portuguesas no Estrangeiro organizada pela Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), juntamente com a Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Portugal em Marrocos (CCISPM). Estiveram presentes na reunião 21 das 52 Câmaras actualmente parte da Rede das Câmaras de Comércio Portuguesas (RCCP).
O aspecto mais relevante do encontro prendeu-se com os esclarecimentos prestados pelos membros do Governo presentes (Ministro da Economia e Secretário de Estado da Internacionalização) relativamente ao efectivo reconhecimento oficial, pelo Estado português, das Câmaras de Comércio Portuguesas no estrangeiro. Neste âmbito, foi anunciada a conclusão do primeiro processo de reconhecimento oficial, no caso, o relativo à Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa.
Resultou ainda desta VIII Reunião Anual a renovação, por mais um ano, do mandato da Comissão Executiva da RCCP composta actualmente pelos representantes das Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Portugal em Marrocos, Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa na Alemanha e Federação das Câmaras Portuguesas do Comércio no Brasil.
Um dos momentos altos destas reuniões é o da tradicional atribuição dos prémios “Câmara de Comércio Portuguesa do ano” e “Câmara de Comércio revelação”. O primeiro visa destacar a Câmara que melhor tenha trabalhado no apoio à internacionalização das empresas portuguesas, na captação de investimento estrangeiro e na promoção da imagem de Portugal durante o ano anterior; o segundo tem por objectivo distinguir o trabalho de uma Câmara com menos de dois anos de existência, durante o mesmo período.
Este ano, o Júri decidiu atribuir o Prémio de Câmara de Comércio de 2018 à Câmara de Comércio Polónia Portugal e o Prémio de Câmara Revelação à Câmara de Comércio e Indústria Portugal – Senegal & Africa Oeste.
Finalmente, foi eleito pelas Câmaras de Comércio presentes o local da próxima reunião anual, a qual terá lugar em Fortaleza, no Estado brasileiro do Ceará, em 2020.
A Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa dá os parabéns às Câmaras vencedoras, bem como, naturalmente, a todas as outras Câmaras Portuguesas no estrangeiro pelo importante apoio que têm dado às empresas e à economia portuguesa!