Argentina: Overview

O regresso ao palco mundial

Terceira maior economia da América Latina e 2ª maior da América do Sul, a Argentina tem vindo a destacar-se nos tempos mais recentes pelo processo de transformação económica que atravessa, com vista à estabilização da sua economia, à promoção do crescimento e desenvolvimento sustentáveis, à melhoria do ambiente de negócios, à atracção de investimento estrangeiro e à paulatina (re)integração do país na economia mundial.

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As eleições presidenciais no final de 2015 trouxeram uma mudança significativa em matéria de política económica. O novo presidente, Maurício Macri, tem avançado com grande rapidez na implementação de reformas e medidas fundamentais ao relançamento da economia, começando pelo acordo que tem vindo a ser negociado com os credores internacionais para solucionar o problema do default da dívida argentina, permitindo ao país regressar aos mercados financeiros mundiais e, assim, dar resposta às necessidades de financiamento da economia. Outras medidas igualmente importantes foram a unificação da taxa de câmbio, a criação de políticas de controlo da inflação, a modernização do regime de importação (com a eliminação de restrições às importações), ou até mesmo a remoção de taxas de exportação.

A actual melhoria do ambiente de negócios e o aumento de confiança dos investidores passaram também pela eliminação dos controlos de capitais e das restrições ao seu repatriamento, pela reestruturação do Gabinete Nacional de Estatística (cuja falta de rigor e credibilidade sempre foram motivos de desencorajamento para investidores e parceiros internacionais), pela criação da Agência Argentina de Investimentos e Comércio Internacional, entre outras medidas que, no conjunto, permitem perspectivar a melhoria das condições de competitividade e a salvaguarda do desejado regresso ao crescimento e aos mercados.

Como resultado dos programas em curso, espera-se um crescimento do PIB para os próximos anos, com uma retoma de 2,2% já em 2017, muito animada pelo aumento do investimento de capital. Isto, depois da retracção de 2,3% em 2016 (com o PIB a atingir os 492 mil milhões de euros), em grande parte fruto da contracção da procura doméstica. A inflação deverá permanecer alta ainda em 2017, mas as perspectivas apontam para uma descida gradual nos anos seguintes. É, aliás, objectivo do novo Executivo reduzir a taxa de inflação abaixo dos dois dígitos até 2019/20.

 

Localização geográfica: Sul da América do Sul, entre o Chile (a Oeste) e o Uruguai (a Este) com uma longa costa para o Oceano Atlântico. Fronteira com a Bolívia (Noroeste), o Paraguai e o Brasil (a Nordeste)
Capital: Buenos Aires
Território: 2.736.690 Km2 (área terrestre). Costa de 4.989 Km
População: 43.9 (CIA, WFB, est. Julho 2016)
Língua: Castelhano
Moeda: Peso argentino. Será interessante ter a taxa de reconversão?
Ranking Doing Business Report 2017: 116/190 (+ 2 posições)
Global Competitiveness Index 2016-2017: 104/138 (+ 2 posições)
Index of Economic Freedom-Heritage 2017: 156/180 (+ 6,6 pontos )
PIB taxa crescimento real: 2,2% (est. 2017, FMI)

 

RISCOS E OPORTUNIDADES
RELAÇÕES COMERCIAIS COM PORTUGAL E OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO

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