A Alemanha está a reabrir centrais industriais movidas a carvão, num esforço para poupar gás e poupar a população a um inverno rigoroso. Uma destas unidades é em Grevenbroich e é alimentada a linhite.
Depois da vaga liberal dos anos 80, as restrições vieram com a vaga “Save the Planet”, em que o carvão, muito mais poluente e inimigo jurado dos partidários da “defesa do Planeta”, voltou sob a crise desencadeada pela guerra na Ucrânia, o boicote dos produtos energéticos russos e a sabotagem do gasoduto do North Stream 2. Entretanto, o discurso oficial do governo de Berlim continua a ser no sentido do cumprimento da Agenda climática, com o abandono total do carvão previsto para 2038.
Nesta altura, cerca de 40% da electricidade alemã é produzida por energias renováveis; 30% vem do carvão; o gás natural é responsável por cerca de 15%, o nuclear por 11% e outras fontes de energia pelo restante.