O Banco Mundial decretou a suspensão de novos créditos ao Uganda, como represália pela legislação anti-LGBT aprovada neste país africano em Maio. A nova lei anti homossexual impõe penas aos condenados por actos homossexuais que, nos casos de pedofilia – cometidos com menores de 18 anos –, podem ir até à pena capital. Na sua comunicação, o Banco Mundial justificou a suspensão por a lei aprovada “contradizer fundamentalmente os valores do Grupo Banco Mundial”.
Em resposta, o presidente do Uganda, Yoweri Museveni, criticou a decisão dizendo lamentar “que o Banco Mundial e outros agentes internacionais se atrevam a coagir-nos a abandonar a nossa fé, a nossa cultura, os nossos princípios e a nossa soberania, usando o Dinheiro. Na verdade, eles subestimam todos os africanos.”