Muito importante e significativa a visita do Chanceler alemão Olaf Scholz a Pequim. Scholz é o primeiro dirigente europeu a visitar a China depois da Covid-19, e também a estar com Xi Jinping depois deste ter sido eleito para o terceiro mandato como Secretário Geral do Partido.
Além da relevância política, foi importante a comitiva empresarial que acompanhou o Chanceler com administradores do Deutsche Bank, da Volkswagen, da Siemens, da Adidas, da Bayer.
Esta missão político-económica tem o seu significado e a sua polémica, num momento em que Washington parece apostado em combater a presença chinesa na Europa. Os sinais nesta matéria são contraditórios: por um lado, Pequim comprou 140 aviões ao consórcio franco-alemão Airbus, por 17 mil milhões de Dólares; por outro, já depois da visita, Berlim, alegando questões de segurança nacional, impediu várias empresas chinesas de adquirir fábricas e patentes na Alemanha.