Os Estados Unidos continuam sem nomear o Secretário Adjunto para os Assuntos Africanos. Embora em Washington haja a noção de que, devido à sua demografia, aos recursos minerais, à fragmentação nacional e política e ao desenvolvimento dos laços comerciais com a China e à penetração militar das companhias militares privadas russas, o Continente africano é importante, não se vêem ainda linhas estratégicas.
A definição do secretário de Estado Rubio, de uma política mais baseada no desenvolvimento de negócios do que nos tradicionais programas de ajuda, parece garantida. Mas é pouco. E os gestos do presidente Trump, como a recepção ao presidente sul-africano Ramaphosa, referindo o “genocídio branco”, não foi muito convincente.
Também a recepção a um grupo de Estados da África Norte-Ocidental, onde foi incluído o presidente da Guiné-Bissau, Sissoco Embaló, governante de um país, para a própria DEA norte-americana, é uma testa de ponte do narcotráfico, não deixa muito boa impressão.
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