“Dada a trajetória projetada e a força do furacão Milton, o Presidente Biden adia a viagem a Angola para supervisionar os preparativos e a resposta ao furacão Milton (…)”. Com esta nota da presidência norte-americana, ficou adiada a visita de Biden a Luanda, que deveria ter lugar de 13 a 15 de Outubro. O presidente João Lourenço veio sublinhar que esta visita, adiada e não cancelada, terá uma grande importância na consolidação da relação entre os dois países, no aumento da produção nacional e das exportações, e abrirá portas para a entrada no mercado americano facilitando a inserção da economia angolana na economia mundial. O Presidente de Angola acrescentou que durante a deslocação de Joe Biden a Angola deverá ter lugar uma cimeira sobre o Corredor do Lobito, uma reunião de alto nível que contará com os homólogos da RDC, Zâmbia e Tanzânia.
Mas além da vertente económica, a visita Biden era um factor de esperança para a sociedade civil e para algumas organizações não-governamentais que já tinham afirmado que se Joe Biden não mostrar “alguma preocupação pelos direitos humanos e pela governação, pobreza e corrupção “, a sociedade angolana “não ganhará muito” com esta viagem.

