São positivas, pela primeira vez desde há vários anos e considerando os efeitos negativos da Covid-19, as perspectivas de crescimento da Guiné-Bissau. Os últimos anos de crescimento foram anteriores à Covid. Em 2019 o crescimento fora 4,5%.
O plafond, que o Fundo indica como possibilidade de crescimento do país está agora entre os 4,5% e os 5% ; também a Dívida Pública (79,6% do PIB em 2022) deve descer para 76,5%. Embora estes números sejam contemporâneos das eleições parlamentares de Junho deste ano, expectativas de melhoria estão também relacionadas, depois do resultado, com a vitória da coligação liderada pelo PAIGC de Domingos Simões Pereira, que tem uma larga maioria absoluta no Parlamento. Note-se também que o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, reconhecido pela CEDAO depois de uma longa crise pós-eleitoral, parece ter acolhido o resultado das presidenciais.
Domingos Simões Pereira, que decidiu ficar como Presidente da Assembleia Nacional, ficando como primeiro-ministro Geraldo João Martons, um político com perfil de competência tecnocrática que chefia um governo em que participam representantes dos oito partidos da coligação. O Presidente Sissoco Embaló não criou até agora obstáculos institucionais directos ao poder do Executivo, o que se pode também atribuir às mudanças institucionais na região.