Crescimento económico sustentável, estabilidade política, um bom ambiente de negócios e regime fiscal favorável, são realidades que atraem qualquer investidor estrangeiro. A Suécia preenche todos estes requisitos.
A adesão desta monarquia constitucional parlamentar à União Europeia (UE) deu-se em 1995, embora o país nunca tenha aderido à 3ª fase da União Económica e Monetária, mantendo a sua moeda. Desde então, sucessivos governos de diferentes espectros políticos têm implementado um conjunto de reformas visando a melhoria do quadro macroeconómico e do ambiente de negócios, nomeadamente no que respeita ao seu enquadramento legal. Os resultados destas reformas, traduzem-se, hoje, em elevados níveis de transparência e eficiência regulatória que ajudam a uma intensa actividade empresarial. Esses mesmos resultados têm também permitido à Suécia atrair investimento estrangeiro e aumentar a competitividade da sua economia.
É assim que a Suécia surge, hoje, como o 9º país mais competitivo do mundo (Global Competitiveness Index). Destacam-se factores como a prontidão tecnológica (4º), inovação (7º), sofisticação (7º) e eficiência (12º), que permitem à Suécia afirmar-se no quadro internacional pela sua maturidade tecnológica, capacidade de inovação e pela sofisticação da sua cultura empresarial. A atribuição da 4ª posição (entre 75 economias) no índice de Percepções de Corrupção da Transparency International permite aferir dos baixos níveis de corrupção no país. Acresce, um quadro macroeconómico estável, baixos níveis de desemprego (7,6% em Junho deste ano), recursos humanos qualificados e um elevado poder de compra.
O bom ambiente de negócios do país reflete-se também no 8º lugar que a Suécia ocupa no ranking do Doing Business Report para 2016. Indicador igualmente positivo é a pertença da Suécia ao Grupo 0 da classificação de risco-país da OCDE.
Existem, porém, factores menos positivos a considerar como alguns estrangulamentos nos transportes rodoviário e ferroviário, uma mão-de-obra de elevado custo, rigidez da legislação laboral, taxas de imposto individuais bastante elevadas (tradicionalmente acima dos 50%) e um custo de vida também elevado.
Ainda assim, este mercado de 9, 9 milhões de consumidores, o maior entre os países nórdicos, apresenta boas perspectivas de longo prazo. A sua posição como uma das sociedades mais desenvolvidas em todo o mundo parece assegurada.
Enquadramento económico
Relações com Portugal e oportunidades de negócio

