A economia angolana é uma das que mais rapidamente cresceu a nível mundial, tendo em 2013 apresentado um crescimento de 5,1% e uma perspectiva de crescimento para 2014 de 7,9%. Embora o investimento directo estrangeiro tenha diminuído ligeiramente no último ano, a verdade é que Angola continua a ser um dos seus principais destinos africanos. Para esta realidade contribui não apenas a sua produção petrolífera e o potencial futuro que a mesma oferece, mas também os grandes investimentos que estão a ser feitos no domínio das infraestruturas estratégicas como portos e aeroportos. Para além destas áreas, o governo está também a promover grandes investimentos visando o acesso generalizado da população à electricidade, água e transportes.
Refira-se que a exploração dos recursos em hidrocarbonetos são hoje responsáveis por 46% do PIB, por 80% das receitas fiscais e por 95% das exportações. Recentemente foram anunciados 10 novos blocos representando mais de metade das reservas conhecidas de Angola, tendo um potencial de sete mil milhões de barris, sendo que começarão a produzir petróleo a partir de 2015.
Contudo, para um cabal aproveitamento das potencialidades do país, é importante que a economia angolana se saiba diversificar, abandonando esta quase exclusiva dependência do petróleo e apostando em áreas como a agricultura (que utiliza apenas 5 milhões de hectares dos 35 milhões disponíveis) e os serviços. Com estas mudanças dar-se-ia uma melhoria do nível de vida da população e na criação de emprego.
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