Este pode ser um momento de viragem para Cuba. No entanto, a ausência do país de alguns dos mais significativos rankings de comércio e investimento internacionais - Doing Business Report do Banco Mundial, Global Competitiveness Index do World Economic Forum, ou até mesmo do World Economic Outlook do FMI – é um sinal claro de que há ainda um longo e complexo caminho a percorrer no sentido da consolidação das mudanças identificadas e do realinhamento do país na cena internacional. Os primeiros passos começam a ser dados e as empresas e investidores portugueses não devem ficar alheios a esta evolução.
Mesmo sem taxas de crescimento económico muito elevadas – segundo dados oficias da Oficina Nacional de Estadísticas e Información de Cuba (ONEIC) uma média de cerca de 3% entre 2008 e 2013, a que acrescem estimativas de crescimento de 1,3% em 2014 – as perspectivas são bastante positivas, com previsões de crescimento acima dos 4% podendo mesmo atingir os 5% até 2017.
Este crescimento poderá ser ainda mais potenciado pela exploração sustentável de alguns dos recursos naturais de que Cuba beneficia: petróleo, gás natural, cobalto, níquel, minério de ferro, cobre, sal e madeira.

