Dirigentes angolanos têm revelado uma postura mais confiante em relação à actual crise económica e financeira. Segundo o África Monitor, “as receitas do Estado registam um desafogo, ainda que ligeiro, devido à modesta recuperação do preço do petróleo, ao desempenho do sector não petrolífero e ao crédito obtido nos mercados financeiros e junto de governos estrangeiros”.
Uma das prioridades, fruto da melhoria da situação, será o reforço dos recursos cambiais, dado que nos últimos meses a sua insuficiência dificultou consideravelmente os pagamentos a empresas estrangeiras e aos trabalhadores expatriados. Também o sector social será alvo de investimentos do sector público. O segundo semestre do ano, garantiram, já deverá traduzir a melhoria da situação económica do país.
Face a esta situação, as autoridades locais têm feito um apelo às empresas estrangeiras, nomeadamente às portuguesas, no sentido de apostarem na diversificação da economia, podendo para isso recorrer a “regimes preferenciais” de financiamento, sendo que estes darão prioridade ao sector produtivo.

