A anunciada entrada em situação difícil do Crédit Suisse e a posterior compra do Banco pelo seu rival - Union des Banques Suisses (UBS) - por 3 mil milhões de Dólares, uma operação ordenada e financiada pela Confederação Helvética, através do Conselho Federal, continua a causar mal estar no país e na Europa.
Esta intervenção foi “de urgência” e terá ainda que ser discutida e analisada pelo Parlamento suíço. Segundo a ministra suíça das Finanças, Karin Keller-Sutter, “tratou-se de uma solução comercial, não de um resgate”.
Elementos recentes divulgados pelo New York Times mostram que este ano, antes da operação de salvamento do UBS os clientes tinham já levantado o equivalente a cerca de 70 mil milhões de Dólares.
O medo escalou com as notícias das crises nos Bancos americanos e com o colapso do Silicon Valley Bank, a meio de Março. Os levantamentos normalizaram-se mas no fim de Abril, o Crédit Suisse devia ainda 108 mil milhões de Francos Suíços (equivalentes a 122 mil milhões de Dólares) ao Banco Central da Suíça.

