No domingo 4 de Dezembro, a OPEP decidiu manter o corte de dois milhões de barris iniciado no passado mês de Novembro. Deste modo a organização dos produtores contrariou mais uma vez os apelos dos Estados Unidos e do G-7 para um aumento de produção que facilitasse a baixa dos preços da energia; já antes da reunião o Ministro da Energia dos Emiratos – Suhail al-Mazrouei, declarara que a OPEP ia manter a política restritiva até ao fim de 2023. Este aumento continua a multiplicar os problemas especialmente na Europa: o CEO da Wolkswagen,
Thomas Schaefer declarou, 3 de Dezembro que com os custos actuais da energia se tornavam inviáveis os projectos de construção de fábricas de bateras elétricas para automóveis. No Linkedin Schaefer explicou:
“A menos que consigamos reduzir os preços da energia na Alemanha e na Europa, rapidamente os investimentos (…) em novas fábricas de pilhas de bateria serão praticamente inviáveis”.

