Estudos e projecções da evolução das populações nos países da bacia do Mediterrâneo apontam para um aumento exponencial, no curso do século, entre 1950 e 2050.
Em 1950 viviam nas margens do Mediterrâneo 196 milhões de pessoas, sendo metade na margem norte (europeia) e a outra metade repartida pelo Norte de África e pelo Médio Oriente.
A evolução da natalidade tem vindo a mostrar um crescimento demográfico muito mais forte na margem sul da bacia mediterrânea – países do Norte de África: em 2025 viverão ali, do Magreb ao Egipto, 270 milhões de pessoas, contra cerca de 150 milhões na Europa e 140 no Médio oriente. Mas em 2050 a projecção indica um total de 700 milhões de pessoas nas margens do Mediterrâneo, com mais de metade no Norte de África, cerca de 180 milhões no Médio Oriente e cerca de 130 milhões na Europa.
Só que a disparidade das rendas per capita anda entre 30 a 40 mil dólares em países como a Espanha, a Itália e a França, e de 7 mil a 10 mil em países como o Egipto, a Argélia e Marrocos, o que pode ser um problema sério em termos de migrações.

