A Mauritânia é porventura o país menos conhecido da região, embora tenha mostrado bastante dinamismo nestes últimos anos. Assim, em 2013 viu o seu crescimento cifrar-se em 5,6%, sendo que para este ano se espera que fique nos 5,4%, o que muito se tem devido às actividades da agricultura, mineração e construção. Foram descobertos novos depósitos de ferro, o clima tem estado estável – o que é muito importante para o sector agrícola –, e recentemente foi assinado um acordo de pescas com a UE, de que Portugal pode vir a beneficiar.
A economia, no entanto, tem continuado a basear-se muito no sector energético, na produção offshore de petróleo e gás, tendo grande dificuldade em diversificar-se.
Sob o ponto de vista político e de segurança, o país tem vindo a ser muito ameaçado pelas forças terroristas da Al-Qaeda do Magreb (AQIM), que têm estado particularmente activas nos últimos tempos, o que se vem juntar às frequentes disputas étnicas entre Mouros e a população negra africana.
Para acabar, importa distinguir com uma nota positiva a descida para 10,1% do desemprego e para o progresso que tem havido nos domínios da educação, acesso a água potável e sanidade básica.

