Futuro hub logístico no médio oriente
Com a subida ao trono do rei Abdullah II (1999) a Jordânia deu início a um processo de modernização e abertura da sua economia, através de um vasto programa de reformas, procurando captar a atenção de investidores internacionais. Hoje, o país assume-se como uma economia aberta, de mercado, promotora do empreendorismo, orientada para o futuro, atractiva ao investimento estrangeiro, com um sistema bancário sólido e dinâmico e com uma aposta forte na melhoria das suas infraestruturas. Tudo isto, fruto de avanços em matéria de reformas estruturais e medidas legislativas visando a melhoria do ambiente de negócios. Estes esforços têm passado pela criação de incentivos fiscais, zonas de comércio livre, pelo fomento de parcerias público-privadas, pela introdução de uma maior flexibilidade laboral e mais regulação no combate à corrupção.
(Aeroporto Internacional Rainha Alia)

Os serviços são o grande pilar desta economia (quase 70% do PIB), com destaque para os serviços de transporte, armazenamento, comunicação, comércio, restauração e hotelaria. Com estes sectores a impulsionarem o crescimento do país, a economia expandiu acima dos 7% entre 2004 e 2009. E se 2010 foi um ano de abrandamento, logo se iniciou uma recuperação estável que duraria quatro anos até ser interrompida em 2015, em grande parte devido aos efeitos da insegurança do contexto regional em que o país está inserido. Apesar disto, as estimativas apontam para que 2016 tenha encerrado com uma subida do PIB na ordem dos 2,8%, o que vem animar as perspectivas para 2017. Prevê-se que o PIB aumente ligeiramente nos próximos anos, reflectindo projectos de investimento adicionais a médio prazo.
Fulcral para o crescimento económico tem sido a estabilidade política. Num contexto geográfico adverso, a Jordânia tem-se destacado enquanto país estável e moderado, onde são garantidas as liberdades religiosas, de expressão, de imprensa ou de associação e onde se verifica um forte compromisso com o direito à propriedade privada e com a iniciativa privada – factores de segurança na óptica do investidor. No entanto, o facto de se tratar de um país tribal introduz algum risco, uma vez que são as tribos e não os partidos que determinam lealdades e conflitos. Ainda assim, Abdullah II tem conseguido manter o equilíbrio necessário à estabilidade política desejada.
Localização geográfica: Médio Oriente, a noroeste da Arábia Saudita, entre Israel (a oeste) e o Iraque (a nordeste)
Capital: Amman
Território: 88 802 km2
População: 7.594.547 (Banco Mundial, 2015)
Língua: Árabe
Moeda: Dinar jordano
Ranking Doing Business Report 2017: 118/190
Global Competitiveness Index 2016-2017: 63/138
PIB, taxa crescimento real: 2,75% (est. 2016, FMI)
Riscos e Oportunidades
Relações Comerciais com Portugal e Oportunidades de Negócio

