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Artigo de Bruno Bobone, Presidente da CCIP, na sua rúbrica semanal no Diário de Notícias.

Acredito numa sociedade baseada na pessoa. Numa sociedade que é tão melhor quanto mais respeitar a individualidade de cada um dos seus membros e que aproveite essas diferenças para criar um maior desenvolvimento - e não criar um mundo sem diferenças através da anulação do indivíduo, como propõe a esquerda.

Acredito numa sociedade que promova a criação da riqueza para benefício dos seus cidadãos e que se preocupe com a sua distribuição.

Acredito na responsabilidade da sociedade de acudir a todos os seus membros nas suas necessidades, ao mesmo tempo que acredito na responsabilização dos cidadãos para se conseguir garantir o equilíbrio e o desenvolvimento da sociedade em que se integram.

Acredito na propriedade privada e na autonomia sobre a dependência.

Acredito num Estado que garanta as necessidades mais básicas da sociedade e dos seus cidadãos, que cumpra a sua missão de garante da justiça e da condução da estratégia do país, mas que não intervenha ativamente na economia.

Acredito na igualdade de direitos entre todos, homens e mulheres, e nas diferenças que os caracterizam e que valorizam a sua complementaridade.

Acredito na diversidade de raças e na sua enorme capacidade de promover o desenvolvimento mundial através da complementaridade das suas características.

Acredito no direito à vida e na defesa dos mais necessitados.

Acredito no direito a participar nas decisões que afetam a vida de cada um, seja a nível profissional seja a nível político ou pessoal.

Acredito na defesa do ambiente e no respeito por todos os recursos naturais.

Acredito na vida digna de cada pessoa e por isso defendo um salário digno.

Acredito que quem lidera deve servir e não se servir.

E acredito que para receber é sempre preciso primeiro dar.

Não acredito num país em que todos temos de ser iguais.

Em que não se pode falar de raças para que acreditemos que não somos diferentes.

Em que não há homens nem mulheres, há apenas entes.

Em que não se promove a criação de riqueza e apenas se defende que basta distribuir o que acabará por não haver.

Em que se promova o Estado a participar mais na atividade económica.

Não acredito num Estado que seja dono da educação dos nossos filhos, sem qualquer direito de escolha.

Em que a vida é um assunto de consciência de cada um.

Em que apenas se está disponível para entregar dignidade depois de se ter recebido a riqueza.

Em que apenas se tente mudar os impostos numa sociedade que essencialmente põe em causa os valores.

Em que os diferendos se tentam resolver pelo confronto em vez de harmonia.

Por fim, acredito que deveria ter sido construída uma solução que unisse todas as pessoas que, com todas as suas diferenças e com todas as suas diferentes convicções, se pudessem rever genericamente nos valores acima enunciados.

Não existindo essa solução de unidade, existe uma solução: eu vou votar no CDS.

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